terça-feira, 9 de junho de 2009

Treinar o riso para “tratar” os males do corpo e da alma

Contornar os problemas e os momentos menos bons, rindo... Esta é a essência do yoga do riso, técnica que leva o ser humano a enfrentar a vida de uma forma mais alegre e que contou, ontem, ao final da tarde, com uma sessão de divulgação pública desta prática, numa iniciativa da Escola do Riso, em parceria com a cooperatival cultural “As Descalças”.Pouco depois das 18 horas, ainda que de forma tímida, as pessoas foram aparecendo... Praticantes do ioga tradicional e muitos curiosos foram formando uma roda humana no Jardim António Borges para experimentar a “terapia do riso”. Gabriela Mota Vieira foi uma das presentes. “Já pratico yoga e recentemente vi um programa sobre esta derivação. Fiquei com curiosidade e decidi vir para experimentar”. Judite Fernandes também não quis ficar de fora, manifestando ao Açoriano Oriental a expectativa de tirar o máximo partido da iniciativa. “Rir faz bem isso penso que toda a gente sabe mas treinar esse aspecto de modo a ser-nos útil é algo de muito positivo. É que, de acordo com Catarina Marques, professora certificada de Ioga do Riso, as mais valias das gargalhadas não passam apenas por benefícios psicológicos. A professora esclarece que, do ponto de vista físico, a referida prática faz aumentar o nível de oxigénio no organismo e a resistência física, uma vez que o sistema imunitário é fortalecido. Para além disso, serve para Libertar endorfinas, regular o peso, melhorar o sistema respiratório e cardio-vascular e a sensação de bem-estar. Mas as potencialidades do ioga do riso não ficam por ai... De acordo com Catarina Marques, o riso funciona também como um elo de aproximação das pessoas. Os especialistas sustentam ainda que a qualidade de vida no trabalho sai fortificada, e o desempenho profissional é o primeiro a dar conta disso mesmo, atendendo a que há uma nítida melhoria das relações humanas de uma forma geral. O monitora do workshop em São Miguel explica que é possível “treinar” o riso uma vez que cérebro não distingue o riso espontâneo do riso forçado. Quer isto dizer que o cérebro reconhece apenas o riso como sinal de alegria e felicidade, por este motivo, resulta igual o benefício de rir de verdade ou a fingir. Assim sendo, as repercussões de um e outro riso para o organismo são exactamente as mesmas. Há também quem defenda que através do ioga do riso resgata-se com sucesso a nossa ‘criança interior’ que, com o passar dos anos vamos esquecendo que existe”. Luísa Couto http://www.acorianooriental.pt/noticias/view/186194

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