sábado, 1 de agosto de 2009

Quanto maior a escolaridade, maior a jornada de trabalho, diz estudo

Estudo realizado pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) constatou que quanto maior o grau de escolaridade do trabalhador brasileiro, maior a jornada de trabalho.

Em 2007, a menor jornada média de trabalho semanal, no caso de 36,2 horas, era dos trabalhadores com até um ano de estudo. Já a maior jornada média de trabalho, de 40,5 horas semanais, foi exercida pelos profissionais com oito a dez anos de escolaridade.

Segundo o estudo, o baixo dinamismo econômico, acompanhado pela elevação do desemprego e da queda de remuneração do trabalho, terminou impondo a muitos ocupados a ampliação do horário de trabalho, assim como a aceitação de qualquer horário de trabalho, por menor que essa jornada seja, como estratégia de sobrevivência.

Estados e a jornada de trabalho semanal

Em 2007, o brasileiro trabalhou, em média, 39,4 horas por semana, o que representa uma redução de 10,7% na carga horária média semanal trabalhada pelos ocupados em relação ao ano de 1988, de 44,1 horas semanais.

Os paulistas tiveram, em 2007, a maior jornada média de trabalho semanal (41,9 horas). Em seguida, surgem os estados de Santa Catarina (41,1 horas), Goiás (41 horas) e o Distrito Federal (40,8 horas).

Por outro lado, os piauenses são os ocupados com a menor jornada média de trabalho semanal (31,1 horas). Logo depois, aparecem os estados do Maranhão (35,1 horas), Acre (35,8 horas) e Rondônia e Bahia (36,6 horas).

Mulheres x homens

Além disso, a pesquisa constatou que, entre 1988 e 2007, as mulheres ocupadas tiveram uma queda de 11,1% na jornada média semanal de trabalho. Enquanto que os homens, no mesmo período, sofreram uma redução de 10%.

Atualmente, a jornada média semanal de trabalho das mulheres é de 35,1 horas. Já a dos homens é de 42,6 horas.

Idade

Com relação à idade, no ano de 2007, os trabalhadores com mais de 24 até 40 anos apresentavam a maior jornada média semanal de trabalho, com 41,1 horas. Em contrapartida, os ocupados com mais de 55 anos de idade registram a menor carga média semanal de trabalho, com 35,4 horas.

Os trabalhadores de até 24 anos, no mesmo período de análise, tiveram uma jornada média semanal de trabalho de 37,1 horas e os ocupados com mais de 40 anos até 55 anos de idade registraram uma carga média semanal de trabalho de 40,5 horas.

Essa notícia foi publicada na Info Money em 29/07/2009

quinta-feira, 30 de julho de 2009

Sob pressão, as pessoas funcionam melhor ou pior? Veja opinião de especialista

Existem pessoas que trabalham melhor sob pressão. Mas é uma minoria. Quem garante é Flavia Garbo, gerente de Desenvolvimento Organizacional da Luandre - Soluções em Recursos Humanos.

"Acredito que é preciso separar a pressão das ações de incentivo. Por exemplo, ações como a do "funcionário do mês" são motivacionais e em nada se comparam com o terrorismo exercido por alguns gestores, que ficam infernizando a vida do funcionário e cobrando metas inatingíveis", explica.

"Alguma pressão é necessária, uma vez que o ser humano tem a tendência de se acomodar. Existe aí uma zona de conforto, na qual as pessoas acabam se apoiando", acrescenta.

Pressão boa ou ruim?

Segundo a especialista, um dos pontos que determina o comportamento opressor do líder é a meta. "Para motivar, a meta deve ser atingível e desafiadora. Quando é inatingível, ocorre uma pressão que é desnecessária".

A maneira de se comunicar também indica se o gestor já passou dos limites. Gritar, ameaçar de demissão e humilhar já indicam assédio moral.

Consequências da pressão

Essa pressão desnecessária, na maioria das pessoas, causa estresse e esgotamento. "O efeito é o oposto do esperado. Se a pressão é por prazo, a empresa perde em qualidade. Se é por qualidade, pode perder em prazo", afirma.

Quando um profissional passa muito tempo sob pressão, sua produtividade cai vertiginosamente, de acordo com Flavia. "Justamente para combater o estresse, muitas empresas contam com programas de qualidade de vida para seus funcionários".

Ela lembra que alguns profissionais estressados chegam a desenvolver problemas de saúde, como gastrite, dor de cabeça e insônia. "Como resultado, o nível de absenteísmo [ausência no trabalho] aumenta".

A gerente de Desenvolvimento Organizacional alerta ainda que o profissional pode vir a sofrer a chamada Síndrome do Burnout, termo que, em inglês, significa "acabar-se em chamas". Trata-se de um desgaste provocado pelo trabalho, que causa profundo sentimento de exaustão, frustração e raiva.

Essa matéria foi publicada na Info Money em 27/07/2009

Água. Descubra a importância desse recurso indispensável e mude seus hábitos.

Dica retirada do Blog Amélias

Com a chegada do inverno é quase inevitável reduzirmos o nosso consumo diário de água, o que acaba prejudicando nossa saúde, pois mesmo nos dias frios temos que ingerir pelo menos 2 litros de água. Tudo isso para hidratar nossos órgãos internos e permitir a limpeza dos mesmos, eliminando através da transpiração ou da urina, as toxinas que ingerimos dos alimentos e das reações de nosso organismo. É dito que o envelhecimento pode ser considerado um processo de secagem, uma vez que da infância até a velhice a quantidade de água no corpo diminui gradativamente, então se esse é o tão procurado segredo da juventude, porque não adotar esse hábito hoje mesmo? Todas as formas conhecidas de vida precisam de água. Os humanos consomem "água de beber" (água potável, ou seja, água compatível com as características de nosso corpo). Beber água é um hábito saudável que deve ser desenvolvido por todas as pessoas.

Todos nós sabemos o quanto é importante a ingestão adequada de água diariamente, mas quase sempre negligenciamos. A água é um bom solvente e dissolve vários tipos de substâncias, como vários sais e açúcar, e facilita sua interação química, que ajuda metabolismos complexos. Todos os organismos vivos apresentam de 50% a 90% de água em si. O próprio corpo humano é constituído em 70% por água que, em constante movimento, hidrata, lubrifica, aquece, transporta nutrientes, elimina toxinas e repõe energia, entre inúmeras outras utilidades. É componente essencial para o bom funcionamento geral do organismo, ajudando em algumas funções vitais, tais como o controle de temperatura do corpo, por exemplo. Preconiza-se o número de 1 copo de 200ml de água por hora em que se estiver acordado. Assim sendo, a ingestão de água deve ser independente da sede, constante e rigorosa. E não adianta deixar para tomar os 2 a 3 litros necessários diariamente de uma só vez. É importante que você sempre consuma água de boa qualidade: água filtrada ou mineral.

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Consumidores esperam mais ações sociais e ambientais por parte das empresas
Evento com empresas discutiu mudança no comportamento dos consumidores, que estão exigindo mais responsabilidade social
InfoMoney
29 julho 2009
SÃO PAULO - Os consumidores brasileiros não esperam das empresas apenas bons produtos e atendimento, mas também que elas sejam agentes sociais e ambientais, contribuindo para o desenvolvimento da sociedade.
Isso foi o que constatou a oficina "A transformação do consumidor para uma nova economia global", durante a Conferência Internacional Ethos 2009, em São Paulo. O evento, realizado pelo Instituto Akatu, teve a participação de mais de 100 representantes de empresas e instituições do Brasil, para discutir várias pesquisas sobre o perfil do consumidor.
Desconfiando das empresas
Além disso, os participantes constataram que os consumidores desconfiam das informações fornecidas pelas empresas sobre o que elas fazem em termos sociais e ambientais, e buscam informações a esse respeito.
A desconfiança ocorre mesmo com as melhores empresas, pois muitos consumidores se sentem mal informados sobre as ações de responsabilidade socioambiental.
Outra constatação do evento trata do fato e que os consumidores estão valorizando mais as questões ambientais em suas decisões de compra, e também estão dispostos a punir ou recompensar as empresas pelas suas práticas de responsabilidade social. E a mudança de um pode significar a mudança de muitos. Isso porque os consumidores brasileiros também estão buscando mobilizar outras pessoas a avaliar as ações das empresas.
"Diante da emergência de um novo consumidor, que exerce seu papel de cidadão por meio de um consumo mais consciente, percebemos que está em curso uma mudança de paradigmas na sociedade na direção da sustentabilidade", afirma o diretor-presidente do Instituto, Helio Mattar.
Entre as ações sugeridas pelos representantes, no evento, está a utilização de ferramentas digitais e redes sociais para informar os consumidores sobre as ações da empresa, além da manutenção de um diálogo constante e transparente com a cadeia produtiva, para viabilizar ações sustentáveis por parte dos fornecedores.
Mudança de comportamento
Em uma enquete feita no site da Akatu, com 664 participantes, 58,83% das pessoas afirmaram que, para influenciar as empresas a ofertar produtos e serviços mais sustentáveis, eles devem comprar apenas das companhias das quais tenham informações seguras de que agem de forma positiva.
Já outros 18,52% afirmaram que precisam comprar apenas o que realmente necessitam, enquanto 14,91% disseram que devem comprar os produtos de que tenham informações seguras de que são mais sustentáveis. Com menor representatividade, 8,73%, ficou a opção por separar o lixo e enviar para coleta seletiva.
http://dinheiro.br.msn.com/financaspessoais/noticia.aspx?cp-documentid=20940764