sexta-feira, 5 de março de 2010

Qualidade de Vida indo para o Trabalho

Olá, como vai? Espero que bem!!
Como vc chegou ao trabalho? Cansado, estressado, dor de cabeça de tanta buzina??

E, realemente está ficanco dificil ir e vir em são paulo, mas fazer o quê???!!

É nesta hora que fico pensando em alternativas para não ficar estressada ....mas vamos que vamos , o que vc faz no meio deste trânsito??? Quais são suas técnicas??


Vamos escreva e me fale o que vc faz!

Beijos e até mais tarde!!

Flávia

terça-feira, 2 de março de 2010

Por que melhorar a qualidade de vida no trabalho?

Por Patrícia Bispo

Apesar de estudos comprovarem que profissionais saudáveis melhoram a competitividade organizacional, como foi o caso de pesquisa uma pesquisa divulgada pela Universidade de São Paulo - USP, há quem acredite que investir na melhoria da qualidade de vida dos profissionais é perda de tempo e de dinheiro. Para se ter uma ideia, em sobre o impacto desse assunto sobre as empresas, em 2002, foram registrados US$ 76 bilhões/ano (cerca de 3% do Produto Interno Bruto brasileiro) - em prejuízos acumulados nos países da América Latina e Caribe, por causa de acidentes fatais no trabalho ou sequelas provocadas por acidentes, muitos desses oriundos de más condições no ambiente de trabalho. A seguir, algumas razões para as empresas refletirem se é ou não válido preocupar-se com a QVT.

1 - Milhões de trabalhadores enfrentam uma verdadeira maratona para irem ao trabalho, principalmente os que moram nos grandes centros urbanos. Quando chegam à empresa, se encontram um clima organizacional pesado as chances de se sentirem bem naquele local são mínimas. Quando isso ocorre, os profissionais ficam mais atentos ao relógio, contando os minutos para o fim do expediente do que às próprias atividades. Por isso, é fundamental acompanhar o clima tanto no dia a dia quanto através da realização de pesquisas periódicas.

2 - A segurança no ambiente de trabalho deve ser prioridade, não importa o segmento ou porte da organização. Na América Latina, por exemplo, entre 27 e 68 mil trabalhadores são vítimas de acidentes fatais por ano. A OTI - Organização Internacional do Trabalho estima que dois milhões de mortes relacionadas ao ambiente laboral ocorrerão anualmente. É fundamental lembrar o valor das SIPAT - Semanas Internas de Prevenção a Acidentes de Trabalho. Esses eventos são ótimas oportunidades para conscientizar os profissionais sobre a importância de utilizar os equipamentos de segurança e que todos são passíveis a serem vítimas de acidentes, não importa os anos de experiência que tenham em suas atividades.

3 - O respeito ao horário de trabalho é fator determinante para o desempenho do profissional, principalmente para aqueles que trabalham em horários noturnos e em atividades consideradas de risco como, por exemplo, quem lida com máquinas em indústrias, atuam em laboratórios ou lidam diretamente com doenças infectocontagiosas.

4 - As conhecidas LER/DORT (Lesões por Esforços Repetitivos / Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho) incluem aproximadamente 30 doenças, entre elas a tendinite, a tenossinovite e a bursite. O estímulo à prática da ginástica laboral reduz os afastamentos de profissionais do ambiente de trabalho por indicações médicas e evita que as pessoas sintam dores ou mesmo carreguem problemas de saúde por toda vida.

5 - Como não se pode fazer corpo mole diante da saúde, as empresas podem utilizar os canais de comunicação interna para instituírem campanhas de reeducação alimentar e estimular as pessoas a consumirem alimentos saudáveis como frutas, legumes, verduras e carnes brancas. Isso apenas não basta. É preciso ainda enfatizar que os check-ups periódicos ajudam a prevenir doenças como pressão arterial alta, diabetes e disfunções cardíacas.

6 - O estímulo a práticas esportivas é uma alternativa que impacta na saúde dos profissionais e estimula a integração entre os profissionais. Promover campeonatos de futebol, de vôlei, por exemplo, fará que quem os colaboradores queimem calorias, tenham momentos de lazer e a chance de conhecer, conversar com profissionais de outros departamentos.

7 - Líder estressado é sinônimo de uma equipe à beira de um ataque de nervos. No início, as metas podem até ser alcançadas ou superadas. Mas, com o decorrer do tempo os profissionais apresentarão sinais de declínio em sua performance. Muitos talentos deixam as empresas porque não agüentam mais conviver com o estresse do chefe. Vale lembrar que treinamentos direcionados aos gestores, que incluam o desenvolvimento de competências comportamentais, geram um diferencial significativo na relação líder-liderado.

8 - Manter instalações limpas e adequadas à rotina dos profissionais permite que as pessoas tenham a mente aberta para novas ideias, apresentem propostas criativas que impactarão nos negócios.

9 - Não cabe apenas a empresa preservar as instalações. Os funcionários também precisam saber que é fundamental que eles também façam a parte deles. Campanhas educativas para conservar o meio organizacional é uma ação que trará benefícios para os dois lados: empresa e profissionais.

10 - Durante o horário de almoço, algumas pessoas terminam a refeição e ficam sentadas, olhando os ponteiros do relógio. Se possível, institua na sua empresa um espaço para leitura. Vale desde jornais locais, revistas das mais variadas (que incluam temas como saúde, lazer e cultura) até livros que não obrigatoriamente tenham conteúdo técnico, mas que agreguem valor como os clássicos da literatura brasileira e mundial. O hábito de ler leva as pessoas a relaxarem e estimula a mente ao desenvolvimento.


*Patrícia Bispo é formada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo, pela Universidade Católica de Pernambuco/Unicap. Atuou durante dez anos em Assessoria Política, especificamente na Câmara Municipal do Recife e na Assembléia Legislativa do Estado de Pernambuco. Atualmente, trabalha na Atodigital.com, sendo jornalista responsável pelos sites: www.rh.com.br, www.portodegalinhas.com.br e www.guiatamandare.com.br.