sábado, 17 de outubro de 2009

Qualidade de Vida &Aposentadoria

Qual a sua opinião ?

Abs

Flávia Boni

 

 

Parar de trabalhar na aposentadoria não é saudável

15 de outubro de 2009

 

Aposentados que pararam completamente de trabalhar têm qualidade de vida inferior àqueles que continuaram com suas carreiras, em trabalhos temporários ou de meio-período, segundo constatou um estudo feito pela Universidade de Maryland (EUA) divulgado na quarta–feira.

Os pesquisadores analisaram as informações de 12.189 aposentados com idades entre 51 e 61 anos. Os participantes foram entrevistados a cada dois anos durante um período de seis anos – o levantamento começou a ser feito em 1992. As entrevistas visavam obter informações sobre a saúde física e mental, condições financeiras e histórico da carreira e aposentadoria dos participantes. Foram registrados apenas problemas de saúde que já haviam sido clinicamente diagnosticados e levavam em conta fatores como sexo, grau de escolaridade e condições financeiras. 

Os resultados revelaram que os aposentados que continuaram trabalhando têm menos doenças graves, boa saúde mental e melhor qualidade de vida que o grupo de participantes que parou de vez de trabalhar. Entretanto, essas condições não foram observadas nos idosos que, depois da aposentadoria, começaram a trabalhar em novas funções, diferentes daquelas em que trabalhavam antes da aposentadoria.

Especialistas afirmam que isso acontece porque, ao assumirem funções a que não estão acostumados, eles têm o desafio da adaptação - por isso, acabam sofrendo de stress adicional. Os pesquisadores que participaram do estudo recomendam que os idosos continuem com a carreira que tinham antes de se aposentar. 

Fonte: http://veja.abril.com.br/noticia/saude/parar-trabalhar-aposentadoria-nao-saudavel-505803.shtml

 

 

terça-feira, 13 de outubro de 2009

CONGRESSO

Segue dica de Congresso.

Abs,

Flávia Boni

 

 

 

Programação

 

CONGRESSO RESPON 2009

Realização: Consultoria Respon
Investimento: R$ 120,00
Data: 13 de Novembro de 2009 
Horário: 08:30 - 18:00
Local: World Trade Center SP, Av. das Nações Unidas, 12.551, São Paulo-SP


Trazemos a oportunidade de difusão e integração do conhecimento entre participantes, palestrantes e representantes de diversas organizações. Explorando os temas através de palestras e debates relacionados a Responsabilidade Social, Desenvolvimento e Sustentabilidade Organizacional, de suma importância para o país. Entendemos que somente a absorção do conhecimento pelas organizações poderá criar a massa crítica necessária para levar mudanças à nossa sociedade.

Dessa maneira nosso objetivo, missão e caráter além de permitir a disseminação de informações e experiências enfatiza a importância da ALEGRIA como estado gerador da criatividade e da transformação dos obstáculos em recursos.

08:30 - Abertura - Coffee Break

09:15

Mesa/Debate sobre o Assunto

Desenvolvimento Sustentável

Paulo Henrique Amorim

Paulo Henrique Amorim é jornalista desde quando os bichos falavam. Trabalhos na Manchete, Abril, Jornal do Brasil, Globo, Bandeirantes, Cultura, está na Record; foi do Zaz, Terra, UOL, IG e hoje é responsável por este portal independente, localizado em algum ponto da WEB 2.0. Escreveu o livro "Plim-Plim - A Peleja de Brizola contra a Fraude Eleitoral". Formado em Sociologia e Política, não se utilizou nem de uma nem de outra "ciência" pra ganhar a vida.

 

Alfredo Castro

Presidente da MOT - Mudanças Organizacionais e Treinamentos Ltda. Possui sólida vivência em Treinamento e Consultoria Empresarial, é membro do Conselho de Administração de algumas organizações no Brasil e no exterior. É presidente do Advisory Committee da ASTD, maior associação de profissionais de T&D do mundo, baseada em Washington, EUA, e diretor técnico da ABTD. Engenheiro, é Pós-graduado pela PUC/RJ em Finanças, Lead Assessor da ISO 9.000, especializado em Qualidade, Psicologia e Eficiência Organizacional nos Estados Unidos (New Jersey, Pittsburgh, Detroit e Atlanta), pela DDI, American Supllier Institute e Euroquest. Desenvolve e aplica treinamento técnico e comportamental para alta gerência e diretoria de empresas. É Master Trainer certificado pela Development Dimensions International (DDI), de Pittsburgh, EUA, em Coaching e Liderança.

 

10:30

Klever Kolberg

Rally da Vida

Engenheiro e piloto, conhecido por representar o Brasil no Rally Dakar - o maior e mais difícil rally do mundo. Junto com André Azevedo, criou a primeira equipe brasileira a participar dessa competição, time que já acumula 21 anos de participações e vários pódios; sendo seis como vencedora de uma categoria. Na maior prova da América do Sul, o Rally dos Sertões, esse time é tetracampeão na categoria Motos, bicampeão na categoria Carros e tricampeão na categoria Caminhões. Atualmente, Klever desenvolve novos projetos preparando veículos que utilizarão bicombustíveis. Klever é diretor e palestrante da Dakar Cursos Gerenciais, sua empresa, para o desenvolvimento de pessoas e equipes.

Objetivos da palestra:

  • Proporcionar reflexão através de exemplos sobre desafios e resultados;
  • Motivar os participantes a enfrentar, com criatividade, os diferentes cenários;
  • Transformar problemas e dificuldades em soluções e oportunidades;
  • Compartilhar informações, experiências e aprendizados;
  • Trabalhar mediante melhores práticas e seus resultados, verificando suas implicações no universo corporativo;
  • Mostrar como é possível administrar crises;
  • Superar desafios e maximizar resultados.

 

12:00 - Almoço

13:15

Rodrigo Raineri

Desenvolvimento Sustentável

Alpinista, engenheiro de computação formado pela UNICAMP e empresário. Trabalha há mais de 17 anos como profissional de esportes de aventura, ministra cursos, workshops e palestras. Rodrigo Raineri é um dos alpinistas mais experientes e técnicos do Brasil. Em 2008 realizou um sonho antigo: chegar ao cume da maior montanha do mundo, o Monte Everest. Em 2002 escalou uma das rotas mais difíceis e perigosas do mundo, a Face Sul do Monte Aconcágua, Nas expedições, assim como nos empreendimentos e na vida, Raineri sabe que não se conquista um objetivo sozinho. Por isso, procura sempre superar as diferenças individuais em nome de um ideal comum, num verdadeiro trabalho em equipe.

Objetivo da Palestra:

- Abordando os temas de motivação, comprometimento, ousadia, perseverança, análise, aprendizagem e sustentabilidade, utiliza as expedições como pano de fundo, o alpinista fará analogias com o cotidiano da empresa e da vida de cada um dos membros da equipe, motivando-os para que superem seus objetivos em conjunto e também individualmente, focando a questão do desenvolvimento sustentável e suas implicações.

 

14:30

Eduardo Carmello

A Sustentabilidade Através das Pessoas:

Mais do que uma idéia, uma Atitude

Diretor da Entheusiasmos Consultoria em Talentos Humanos; Consultor Organizacional e Educacional especialista na área de Gestão Estratégica de Pessoas, trabalhando dentro do modelo de Competências com foco em Desempenho; Conferencista Nacional e Internacional; Coach certificado pelo ICC - International Community Coaching (Lambent do Brasil); Docente dos cursos de Pós-Graduação (MBA em Recursos Humanos) da Cesumar (PR) e ICPG/ABRH (SC); Master Practitioner e Trainer em Programação Neurolinguística; Autor do livro " Resiliência: a transformação como ferramenta para construir empresas de valor " (Editora Gente 2008), " Supere: a arte de lidar com as adversidades " (Gente - 2004) e " O Poder da Informação Intuitiva " (Editora gente - 2000); Parceiro da ABRH - Associação Brasileira de Recursos Humanos e ABTD - Associação Brasileira de Treinamento e Desenvolvimento.

Objetivo da palestra:

- Sensibilizar os participantes para a importância crucial que existe na capacidade das pessoas em promover Sustentabilidade nas Organizações e quais os fatores críticos para o sucesso dessa estratégia.

 

16:00 - Coffee Break

16:45

Doutores da Alegria

Experiência de Alegria

em meio a Adversidade

Doutores da Alegria - Nossas palestras apresentam, em caráter interativo, um resumo da filosofia e dos valores de nosso trabalho: o poder humanizador das relações a partir da presença inusitada do palhaço em meio à adversidade; a importância da Alegria como estado gerador da criatividade e da transformação dos obstáculos em recursos.

Objetivo da Palestra:

Trazer reflexão a partir das experiências dos profissionais dentro dos hospitais remetendo o participante em sua vida profissional e pessoal, sobre a importância da Alegria como estado gerador da criatividade e da transformação dos obstáculos em recursos.

18:00 - Encerramento

 

http://www.consultoriarespon.com.br/?pg=inscricoes

 

Qualidade de vida

 

Autoestima e confiança nas relações de trabalho

 


Angelica Kernchen 


Para realizar tarefas com propriedade e segurança no ambiente profissional, é vital acreditar em si mesmo. Porém, uma pesquisa feita pela International Stress Management Association - ISMA-BR – com 760 homens e mulheres que trabalhavam em multinacionais, apontou que 59% dos brasileiros têm baixa autoestima. Para a pesquisa foram analisadas 4 variáveis: autoestima, autoconfiança, otimismo e, em contraponto, o burnout, que é o maior nível de estresse que uma pessoa pode adquirir. 

No entanto, é importante diferenciar autoestima de autoconfiança. A primeira trata da percepção que uma pessoa tem sobre si própria, como ela percebe sua autoimagem. Já autoconfiança é a maneira como ela vê que desempenha as tarefas do dia a dia, como enxerga sua capacitação. Enquanto um é sobre a pessoa, o outro tem a ver com competência. 

Ana Maria Rossi , presidente da ISMA-BR e dirigente da Clínica de Estresse e Biofeedback , de Porto Alegre, diz que a autoestima geralmente é formada até os 7 anos de idade. "Não é que ela fique imutável depois, mas é formada nessa fase. Nesse período, o ideal é que a criança seja educada por adultos saudáveis, que dêem a ela estímulos e tarefas condizentes com sua idade e que a encorajem a verbalizar sua posição. Isso não quer dizer não ter limites... se ela expuser sua opinião em momento inoportuno, em vez de um adulto revidar com agressividade, ele poderia dizer 'quero te escutar, mas espera concluirmos aqui e já conversamos'. É tudo questão de como os limites são estabelecidos. A criança precisa ser encorajada a buscar desafios. Crianças assim tendem a ter muito mais autoestima, tendem a encarar os obstáculos da vida como desafios, e se preparam pra abraçá-los". 

Maria Cecília de Abreu e Silva , psicóloga e orientadora profissional, diz que alguns estudos demonstram que medidas educativas baseadas em agressão física, verbal e negligência também estão relacionadas com a ausência de autoestima. Ambientes e relacionamentos baseados em cobranças excessivas, críticas e ameaças também interferem nesse sentimento. 
Uma pessoa com baixa autoestima pode assumir dois tipos de comportamentos típicos: no primeiro, ela pode usar a agressividade como defesa para acobertar que se sente frágil. Segundo Ana Maria, a postura dela é de "que eu estou bem e o mundo não está, então preciso agredir para mostrar como ele deve ser". Se não for assim, ela pode se tornar extremamente passiva, retraída, temerosa do mundo e tentada a ceder quase sempre, pois nesse caso "ela não está bem e o mundo sim, então ela não verbaliza nada, não expõe opiniões, pois acha que as pessoas não vão entendê-la, que vão achá-la ridícula". 

Maria Cecília diz que a falta de autoestima atrapalha o processo contínuo de aprendizagem. "No ambiente profissional, isso afeta a capacidade de avaliar com clareza as situações, dificulta a resolução de problemas, e pode impedir a pessoa de expor boas idéias. Pode levar a uma limitação em reconhecer o valor do outro, dificultando o trabalho em equipe", explica. Ela diz também que autoestima inclui respeito por si próprio, e que se não soubermos fazer isso, não conseguiremos impor respeito aos outros. "Facilmente a pessoa se coloca em relacionamentos abusivos. Pode ser um chefe que aja de maneira abusiva ou um colega que a assedie moralmente. A baixa autoestima está relacionada a uma série de complicações, e nesse sentido, os relacionamentos são campo fértil", conclui. 

Já Lygya Maya , coach, palestrante e escritora, diz que uma pessoa sem autoconfiança não tem voz, que não consegue falar por si própria. "Para exemplificar, podemos citar aquele profissional já está trabalhando há muitos anos, é esforçado, faz horas extras, mas nunca consegue uma promoção. É muito comum que ele veja um colega, que não trabalha tanto quanto ele, ser promovido. A autoconfiança ajuda esse profissional a identificar que ali está havendo uma injustiça, ir ao seu gestor e conversar sobre o caso. Já a pessoa que não confia em si, tem medo. Esse medo gera um congelamento de suas ações", explica Lygya. 
E se pensarmos que depois do sete anos de idade não se pode desenvolver autoestima, então o interessante é encontrar mecanismos que possam modificá-la. Algumas técnicas e, eventualmente terapia, podem ajudar. "O mais importante que essas pessoas tenham consciência do fato de que precisam se ajudar, mudar o comportamento, algo que faça com que elas saiam dali", completa Ana Maria. 

A maneira como uma pessoa se projeta, como expõe a sua autoimagem, é muito importante no mundo corporativo. "Um profissional pode até ter uma autoestima mais alta, ser segura, mas ser um performer, falar bobagem, e mesmo assim ser reconhecido positivamente. É claro que se ele fala para grupo especializado de pessoas, ele vai ser bombardeado. Mas pra uma audiência leiga, se você fala com segurança, não vão te questionar. Do contrário, existem pessoas extremamente sábias que são introvertidas, ou não conseguem verbalizar de forma articulada, interessante, e assim não despertam atenção", contextualiza Ana Maria. 

As empresas podem incentivar uma mudança de comportamento em profissionais com esse tipo de carência, e a valorização do indivíduo é a chave. "Se um profissional não se sente gratificado e que sua contribuição está sendo valiosa, isso vai certeiramente afetar sua autoconfiança, e, depois de um tempo, sua autoestima. Pode-se dar mais reconhecimento a esse profissional, dar valor ao que ele passa. Uma pessoa com autoestima e autoconficança elevada é uma pessoa altamente motivada e satisfeita com aquilo que faz, e isso é benefício para a empresa", diz Ana Maria, e Maria Cecília completa: "sentir-se valorizado no trabalho é um importante preditor de autoestima, que pode ter resultados interessantes. Cabe a cada empresa encontrar o seu próprio caminho".

Fonte: http://www.catho.com.br/jcs/inputer_view.phtml?id=11214