sábado, 24 de outubro de 2009

Vida Associativa


A vida associativa é um instrumento de exercício da sociabilidade. Por meio dela você conquista novos amigos, expande seus conhecimentos, exercita a liderança e atua como agente transformador da sociedade.


Vida Associativa
* por Tom Coelho


"Quando dizemos que o homem é responsável por si próprio,
não queremos dizer que o homem é responsável pela sua restrita individualidade,
mas que é responsável por todos os homens."
(Jean-Paul Sartre)


Passamos por mais uma crise. Falo sobre a crise econômica mundial cujo início ficou registrado com a quebra do banco norte-americano Lehman Brothers em setembro de 2008. Vários países entraram em recessão, situação na qual tecnicamente ocorre redução do nível de atividade por dois trimestres seguidos. Contudo, no último trimestre, muitas nações conseguiram reverter este quadro, anotando crescimento em suas economias.

O fato é que falar em crise está sempre na moda. O assunto é garantia de audiência, habitando os noticiários de jornais, revistas e programas televisivos. Para alguns, é fato e não especulação, ilustrado por vendas em queda e desemprego em alta. Para outros, oportunidade ímpar e inesperada.

Em momentos como este o associativismo surge renovado como instrumento de apoio, mediação e promoção do desenvolvimento. Um bom exemplo são os próprios sindicatos de trabalhadores, outrora vinculados à proteção de direitos e garantias, atualmente envolvidos com a manutenção do emprego sob um ponto de vista macroeconômico e social.

Para as empresas, as associações também evoluíram de meras defensoras de interesses corporativos para um ambiente de troca de experiências, debate de ideias e busca de soluções para problemas que se assemelham independentemente do porte e área de atuação das companhias.

As associações representam um fórum legítimo para a discussão de temas relacionados ao universo das relações empresariais. Quando bem conduzidas, podem assumir uma postura de vanguarda e pioneirismo, reunindo especialistas de elevada qualificação para semear discussões e apontar caminhos para novas e instigantes questões.

A vida associativa é um instrumento de exercício da sociabilidade. Por meio dela você conquista novos amigos, expande seus conhecimentos, exercita a liderança e atua como agente transformador da sociedade. Adicionalmente, aprende que por mais restrita que seja sua agenda, é sempre possível conciliar seu tempo com atividades que não geram ganhos financeiros, mas que plantam sementes para a posteridade.

No entanto, o bom proveito ocorre quando a atuação é efetiva, ou seja, não se limita à mera formalização da afiliação por meio de uma ficha de inscrição e a obtenção de uma carteirinha ou crachá. Integrar-se à gestão é, inclusive, praticar a cidadania.

Por isso, procure participar!  Você poderá escolher associações industriais, como os Centro e Federações da Indústria; associações comerciais, como os CDLs; entidades de classe, como a AAPSA e a ABRH; organizações setoriais, como a Fundação Abrinq e o Instituto Ethos; organizações não governamentais, sindicatos diversos e outros.

Este é um bom caminho para enfrentar um mundo que seguramente ainda presenciará muitas e muitas crises, as quais serão superadas com maior desenvoltura por pessoas e companhias com visão cooperativista e associativa.


Tom Coelho é professor universitário, palestrante e escritor com artigos publicados por mais de 400 veículos da mídia em 14 países. É autor de "Sete Vidas – Lições para construir seu equilíbrio pessoal e profissional", pela Editora Saraiva, e coautor de outros quatro livros. Contatos através do e-mail tomcoelho@tomcoelho.com.br. Visite:www.tomcoelho.com.br e www.setevidas.com.br.

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Empresa incentiva consumo de frutas durante o expediente


O Minuto da Fruta é uma iniciativa da Knowtec, especializada em Inteligência Competitiva. A ação foi pensada com o objetivo de promover uma alimentação mais saudável dos funcionários dentro e fora do ambiente corporativo

Os colaboradores da Knowtec agora têm hora marcada para se alimentar bem e cuidar da saúde. Lançado recentemente pelo departamento de Recursos Humanos, o Minuto da Fruta convida a todos para duas pequenas pausas diárias no expediente (às 10h e às 15h30) a fim de tornar os hábitos alimentares mais saudáveis.
A iniciativa estimula as pessoas a relaxar, conversar e – principalmente – saborear frutas da estação. Desde que foi lançada, a ação passou a fazer parte do dia a dia de todos os funcionários da empresa. “Agora como frutas diariamente, o que não acontecia antes. Em pouco tempo, já notei uma melhora na pele, além de um bem estar maior”, afirma a estagiária Pollyne Marcondes.
A escolha do cardápio é feita por uma equipe especializada, que leva em conta a sazonalidade das frutas e todos os seus nutrientes. E a empresa faz ainda o reaproveitamento desses alimentos. “Também utilizamos cascas de laranja e abacaxi no preparo de chás”, explica a nutricionista Fabiane Miranda Lima.
De acordo com Angela Souza, diretora de Recursos Humanos da Knowtec, o programa tem o objetivo de melhorar a qualidade de vida dos funcionários dentro e fora do ambiente corporativo. “Nossa empresa é essencialmente composta por pessoas jovens. E, de forma geral, sabemos que os hábitos alimentares de pessoas dessa faixa-etária não são saudáveis. Nossa expectativa é que os colaboradores sigam esse novo conceito e o repasse para amigos e familiares”, comenta.
Fonte: MAXPRESS


quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Psicólogo do trabalho fala de riscos do trabalho em excesso

21 de outubro de 2009
Rotina árdua de trabalho e tempo mínimo para lazer e descanso. A qualidade de vida e a saúde de pessoas que trabalham excessivamente podem ser seriamente prejudicadas. Além de queda no rendimento profissional, o resultado pode ser de isolamento social.
De acordo com o psicólogo do trabalho e professor da Universidade de Brasília (UnB) Mário César Ferreira, pessoas que trabalham demais podem ter problemas psicossomáticos, como hipertensão, colesterol alto, perda de apetite, assim como insônia, mau humor, ansiedade e depressão. Segundo ele, nos últimos tempos o mundo tem enfrentado uma intensificação do trabalho. "Um fator indicativo disso é que aumentaram os casos de suicídio causados por excesso de trabalho", afirma.
Além disso, o psicólogo explica que as relações sociais e familiares também são afetadas. "O trabalho excessivo prejudica todas as esferas de vida, já que toma conta do indivíduo, repercutindo em sua relação com a família, com os filhos e com os amigos. Assim, a pessoa acaba sendo afastada do círculo de convivência social", diz.
Responsabilidade ou vício
Em muitos casos, o trabalho pode se tornar uma verdadeira obsessão. As pessoas com esse perfil são chamadas de workaholics. A expressão americana, que tem origem na palavra alcoholic (alcoólatra), significa uma pessoa viciada em trabalho. O workaholic, por exemplo, não consegue se desligar do trabalho e até deixa em segundo plano parceiro, filhos, pais e amigos.
O professor explica que as empresas são as principais responsáveis pelo problema. "A origem dos viciados está no próprio modelo e na lógica das organizações. Em determinado momento, o workaholic não suporta a pressão e quem paga é a própria empresa ou o cliente", explica.
Fonte: Revista Proteção
Fonte:

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Estudo mostra que hábitos modernos afetam qualidade de vida

Um estudo divulgado hoje pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) dá novos subsídios para a política de subscrição de riscos das seguradoras que operam nos ramos de vida e saúde. Trata-se do trabalho "Qualidade de Vida: suas determinantes e sua influência sobre a Seguridade Social". A principal conclusão é de que os hábitos modernos afetam a qualidade de vida do brasileiro, levando-o antes da hora a recorrer ao sistema de seguridade social, via auxílio-doença e a aposentadoria por invalidez.

Segundo reportagem da Agência Brasil, ao desagregar as causas de mortes e comparar os dados brasileiros com os demais países selecionados, o Ipea observou que os neoplasmas, que abrangem todos os tipos de câncer, e as doenças do sistema cardiovascular e circulatório (angiologia e cardiologia) são os responsáveis pela maior parte das mortes nesses países, em 2003, encabeçado pelas doenças crônicas cardiovasculares. As doenças crônicas como um todo – principalmente as cardiovasculares– foram as grandes responsáveis pelas mortes no início do século 21, no Brasil, e nos demais países do Continente Americano e na Europa, também abordados no estudo a título de comparação.

Segundo projeção apresentada no estudo do Ipea, há uma expectativa de que ocorram elevações preocupantes dessas doenças em países como o Brasil e o México, apesar de, nas próximas décadas, haver expectativa de queda em alguns países europeus e na Argentina, ainda segundo a Agência Brasil.

As projeções para 2030 apresentam um quadro diverso. A Espanha tem uma projeção de queda de 0,58%, e o Chile, com projeção de aumento de 0,90%. Para o Ipea, esse cenário é considerado "relativamente constante". Portugal apresenta expectativa de queda, enquanto o Brasil apresenta uma projeção de aumento de mortes causadas por doenças crônicas, passando dos atuais 72,1% para 75,8%.

Por outro lado, ao focalizar a análise no Brasil no período entre 1979 e 2004, o Ipea verificou queda forte (57,12%) na incidência de doenças transmissíveis e aumento na incidência de câncer (66,67%) e doenças do sistema nervoso (40,01%). Segundo o Ipea, "a queda na incidência de doenças transmissíveis tende a estar correlacionada ao aumento de saneamento básico, elevadas taxas de vacinação encabeçadas por políticas públicas". Já as doenças do sistema subcutâneo e conjuntivo, do sistema nervoso, do sistema digestivo e as ligadas ao sistema endócrino-metabólico aumentaram pelo menos 40,01% ao longo desses 25 anos.

Essas doenças não transmissíveis fazem parte do grupo de doenças crônicas não transmissíveis. Elas têm aumentado decorrente de diversos fatores, principalmente os de natureza comportamental, como dietas, sedentarismo, dependência química de tabaco, álcool e outras drogas.

 

Fontes:

Fenaseg

http://www.clippingvictory.com.br/2009/10/16/estudo-mostra-que-habitos-modernos-afetam-qualidade-de-vida/