sábado, 25 de abril de 2009

Relaxamento e meditação

Aurea Magalhães a
Viver em um mundo globalizado e conseguir um bom nível de qualidade de vida é um desafio e tanto nos dias de hoje. O ser humano vive um momento de extrema pressão em todos os sentidos, buscando ter tempo para mil coisas ao mesmo tempo. Lutamos para ter uma carreira de sucesso, para apresentarmos resultados cada vez melhores, para nos mantermos informados, para ter condições de dar atenção à família, para cuidar de nossa saúde sem descuidar da alimentação e prática de exercícios físicos, para ter vida social e religiosa etc.
É interessante observarmos como a evolução da tecnologia – que tanto facilitou e continua facilitando a nossa vida – ao invés de nos favorecer, aumentando o nosso tempo livre, parece ter contribuído exatamente para que o contrário acontecesse: não temos tempo para nada. A velocidade da informação, o mundo globalizado, a necessidade crescente de especialização e qualidade em tudo nos sobrecarrega, afetando diretamente a nossa qualidade de vida.Diante desse cenário é comum vermos as pessoas sofrendo das mais diversas formas, pois esse ritmo alucinante gera um estresse insuportável. Principalmente quando não se reserva tempo para relaxar um pouco, criando uma válvula de escape que nos possibilite reencontrar o equilíbrio. O corpo começa a sinalizar com alguns sintomas que indicam que algo não vai bem. Porém, a maioria das pessoas não dá atenção a esses sinais e segue adiante, no mesmo ritmo. No máximo, o que se faz é buscar um paliativo, tomando alguma medicação para tratar o sintoma, sem buscar nem tratar a causa real do problema.A adrenalina e o cortisol, hormônios do estresse, transformam-se em verdadeiros venenos para o nosso organismo. A sobrecarga do cotidiano gera emoções que interferem em nosso sistema imunológico, tornando-nos alvos fáceis para diversos tipos de vírus, que vão enfraquecendo nossa saúde.Geralmente quando se fala em técnicas como relaxamento e meditação, boa parte das pessoas reage demonstrando certo descrédito. Isto porque à primeira vista pode parecer algo meio místico, sem comprovação científica, que deve fazer parte apenas do mundo de monges e religiosos que têm tempo de sobra para isso.É uma pena que exista ainda esse tipo de crença, pois na realidade ter tempo para essa ou qualquer outra atividade tem a ver com disciplina, que depende única e exclusivamente da nossa vontade. Sem contar com o fato de que já foi o tempo em que meditação não merecia crédito. Tanto isso é verdade que, nos Estados Unidos, empresas de assistência médica concedem desconto nos planos de saúde para os praticantes de meditação, pois está comprovado estatisticamente que quem adota essa prática necessita menos de cuidados médicos. Segundo o Dr. Herbert Benson, da Universidade de Harvard, 60% das consultas médicas poderiam ser evitadas se as pessoas soubessem usar a mente para combater as tensões.Estabelecer uma rotina onde se reserve alguns minutos para esse tipo de atividade não é um bicho-de-sete-cabeças. Alguns até dizem: “levantar mais cedo do que já levanto para meditar? Nem pensar”. E o intrigante é que uma das primeiras coisas que percebemos ao iniciar a meditação é que precisamos de menos horas de sono, já que a qualidade das horas que dormimos melhora sobremaneira. Isso mesmo: estressados nós dormimos mal e, por isso, precisamos ficar mais tempo na cama e ainda acordamos cansados e indispostos.O que conta aqui não é quantidade e sim, qualidade. Além disso, durante a meditação nosso cérebro atinge uma faixa de freqüência que corresponde a que chegamos na fase do sono profundo, reparando nossas energias. Meditar leva a mente a relaxar e, como conseqüência, o corpo também se acalma, e a homeostase (mecanismo auto-regulador do organismo), pode recobrar sua a autoridade sobre os processos biológicos.Um estudo de King e D’Cruz, realizado em 2002, mostra que a Meditação traz melhorias fisiológicas e psicológicas ao organismo, tais como: redução da hipertensão e colesterol; diminuição da insônia; aumento do nível de serotonina (substância que nos traz bem estar); redução da ativação do sistema nervoso simpático; aumento da longevidade; redução da ansiedade, depressão e estresse pós-traumático; melhoria da inteligência e funções cognitivas, bem como da auto-estima.Mas, afinal, o que vem a ser meditar? A princípio, meditar pode ser entendido como esvaziar a mente de pensamentos dispersivos. Não é refletir, mas silenciar a mente. Pensar sem parar, falar continuamente e ficar o tempo todo fazendo alguma coisa, produz ansiedade.Em sua recente vinda ao Brasil (Jun/08), o Dr. Amit Goswami, Ph.D. em Física Quântica, afirma que a meditação é eficaz porque reduz a mente muito ativa, auxiliando-a a relaxar, trazendo lacunas onde a cura pode acontecer. Os padrões de pensamento nos aprisionam. Quando ficamos mais lentos, permitimos que as possibilidades quânticas tornem-se pensamentos. Assim, a vitalidade é aumentada.Meditar é focar a mente, deixar as preocupações de lado, viver o aqui e o agora, passando a agir como um observador de si mesmo no dia-a-dia. O exercício da meditação leva ao equilíbrio interior que se reflete na saúde como um todo, favorecendo a descoberta do prazer da vida nas coisas mais simples que ela tem a nos oferecer. Trata-se de uma prática bastante simples, sem efeitos colaterais e de baixíssimo custo em sua aplicação.Um grande número de empresas já vem utilizando essa técnica como forma de gerenciar o estresse de seus colaboradores, melhorando a qualidade de vida, aumentando a produtividade e tornando mais saudável o clima interno.

EVENTOS IX Congresso Brasileiro de Qualidade de Vida

Bom dia !

É com grande satisfação que informo para todos os interessados sobre o Congresso  Brasileiro de Qualidade de Vida.

Interessados entrem em contato pelo Blog.

Encontro vc lá.

Flávia Boni

IX Congresso Brasileiro de Qualidade de Vida

Acontece nos dias 5, 6 e 7 de outubro, em sua nona edição, no hotel Maksoud Plaza, em São Paulo.

O tema deste evento – “Qualidade de Vida: Uma Questão de Atitude” –, definido logo após a bem-sucedida realização do 8º Congresso, em 2008, não poderia ser mais apropriado para o momento que vivemos.

A Qualidade de Vida é o foco de diversas ações, estudos e discussões que afetam não só o meio corporativo, mas, felizmente, transcendem para o plano pessoal.

Qualidade de Vida é, cada vez mais, uma questão de atitude, de comportamento, de mudança na maneira como nos relacionamos com o mundo. É notória a importância das atitudes pessoais na busca de uma vida mais equilibrada e saudável, e tal fato merece ser lembrado com destaque neste IX Congresso Brasileiro de Qualidade de Vida.

É para todos aqueles que despertam ou precisam despertar para a qualidade de vida que estamos preparando, com muito carinho, a programação deste evento.

Todos já estão, pois, convidados. Nos vemos no Maksoud Plaza, em outubro!
Cecília Shibuya 
Coordenadora executiva do CONGRESSO e vice-presidente de eventos e relações institucionais da ABQV

http://www.abqv.org.br/congresso/website/production/htms/

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Meditação e produtividade

No escritório teus colegas dizem que você é gente boa. E você acha que te contrataram porque você é gente boa?

Pode inclusive ser que sim, mas depois de contratado o que importa a teu chefe é se você é produtivo. Os demais é preferível, mas não determina que você permanecerá no posto que você ocupa. Ninguém quer uma pessoa boa improdutiva. Em uma empresa o que realmente importa é o produto que dá o nome e a vida à empresa. Os meios que se empregam para consegui-lo vária de acordo à integridade de cada qual; por tanto os empresários que sobressaem pela integridade, farão uso de meios lícitos, os demais vão dar muito pouca importância aos meios. Tais pessoas utilizam o lema: “Os fins justificam os meios”.

Em qualquer dos casos é a produtividade a vida de uma empresa. E a produtividade não se restringe somente à criação ou produção em série de determinado produto, pois se uma empresa produz muito, mas possui um departamento de vendas pouco efetivo, ou seja, pouco produtivo, de nada ajuda, pois estarão no mesmo. Cada vez mais se necessita uma análise sistêmica nas empresas. Nada esta isolado, uma empresa é um sistema integrado, onde cada departamento influi nos demais. Portanto para alcançar a produtividade real, é necessário que as pessoas de cada departamento levem isto em conta. Trabalhar em equipe é a solução, mas não é fácil; o ser humano é complexo: os diferentes humores, emoções, processos internos, problemas, etc. tudo isso faz as relações mais um pouco difíceis.

Quais elementos obstaculizam a produtividade?

Conhecemos os grandes obstáculos da produtividade: conflitos interpessoais, desengano, stress, angústia, temores, pressões externas, pensamentos negativos ou desnecessários, etc. Mas, se esses elementos impedem a efetividade, também diminuem a produtividade.

A queixa de muitas pessoas é que têm que fazer o mesmo trabalho duas ou três vezes por não se concentrar no que estão fazendo; há gente que trabalha (ou pelo menos acha isso), fazendo quatro ou cinco coisas por vez. Neste momento, quantas janelas você tem abertas em teu computador? Há pessoas que atendem ao telefone e a alguém ao mesmo tempo respondendo um e-mail.

Há pessoas que têm uma habilidade incrível para fazer muitas coisas por vez (e muito bem), mas posso garantir que essas pessoas são muito poucas. Pessoas que fazem as coisas pela metade há muitas, mas não se trata disso. Queremos efetividade e compromisso; queremos produtividade e qualidade. Para alcançar isso é necessário dedicar atenção exclusiva a uma coisa por vez.

A ansiedade às vezes nos impede de crescer na empresa. Também às vezes precisamos fazer um trabalho que envolve dois ou três colegas, mas há pouca tolerância ao estilo de cada um. Em outras ocasiões nos sentimos desanimados ou angustiados. E assim passamos nosso ano de trabalho, saltando de um elemento que obstaculiza a produtividade a outro. Muitos pensam que a meditação é um exercício passivo; imaginam uma cena muito parecida aos hippies dos anos sessenta: descalços, dedo em V e liberado de qualquer responsabilidade.

Mais que um estado passivo, a meditação é um compromisso com si mesmo , uma vontade de superação e melhora , isto é, um compromisso com a mudança ;
é a auto-afirmação que somos seres valiosos e que nossa contribuição
ao ambiente no qual vivemos e trabalhamos é importante ;
é a tomada de consciência do importante que é nosso aporte para sair da crise global pela qual passamos; é algo para o qual não podemos nos excluir.

O que a meditação pode fazer para contribuir para melhorar a produtividade?

Primeiro de tudo a meditação nos devolve a consciência, ou seja nos centra em nós mesmos. Através do exercício da meditação você começa a explorar de forma mais detida suas potencialidades e recursos, fortalezas e debilidades; através da introspecção o indivíduo consegue conhecer a si mesmo em profundidade, a se compreender e se aceitar; isso leva a um aumento da auto-estima.

Pode parecer inusual que a auto-estima tenha algum tipo de influência na produtividade, mas assim é. Um indivíduo com uma auto-estima deficiente não achará nas suas próprias capacidades, não terá segurança para se arriscar e constantemente estará presa por angústia e medo (nem sempre fundamentados). E por fazer tudo com o medo a se equivocar, esta mais propensa a que isso ocorra.

A meditação faz com que o indivíduo recupere o conhecimento de suas potencialidades e recursos; e isso o faz mais seguro de si mesmo. O outro grande problema que afeta diretamente a produtividade é o stress. Cada vez mais e mais pessoas se queixam vítimas do stress. Pessoas que passam o dia todo atrás de uma escrivaninha se queixam que estão tão cansadas como se estivessem transportando pianos nas costas durante todo o dia; seus músculos estão tensos; e por causa do stress facilmente se irritam, inclusive por situações insignificantes. O stress é produto dos sentimentos de impotência para conduzir as situações que oferece o ambiente. Não podemos controlar as situações externas, o humor das pessoas, o volume de trabalho, condições climáticas, etc, mas podemos aumentar nossa resistência interna.

A meditação propicia um estado natural de calma no indivíduo, a velocidade dos pensamentos se reduz, o discernimento se faz mais agudo e a intuição se desenvolve. Se o indivíduo tem uma maior capacidade para conduzir o ambiente mudando isso não afetará sua produtividade; por outro lado, uma personalidade de constituição frágil se verá apanhada em muitas circunstâncias, inclusive em temas de pouca relevância, e isso obviamente diminuirá seu desempenho.

Um ritmo mental acelerado, pensamentos desordenados, atitude mental negativa, Talvez contribuam em algo? Diminuir o ritmo mental não significa lentidão, significa que faz ordem e claridade nos processos mentais.

No que diz respeito aos pensamentos, a qualidade é mais importante que a quantidade. Disso trata-se a meditação: diminuir a incidência de pensamentos que trabalhem em nosso contra. Com maior claridade sobre os processos internos, haverá uma maior aceitação de si mesmo; com isso será mais fácil para o indivíduo compreender e aceitar os demais, favorecendo assim o trabalho em equipe.

Trabalhar em equipe é a grande tendência, pois várias cabeças geram mais idéias que uma; sempre e quando estejam ordenadas e em harmonia. Outro elemento que diminui a produtividade é a angústia, a qual é causada por pensamentos e não por situações concretas. São preocupações ou confusão frente à grande quantidade de opções que nos apresenta e a insegurança com relação ao futuro.

A meditação, por centrar o indivíduo no presente e afastar pensamentos desnecessários com relação ao passado, libera o indivíduo da angústia, deixando assim, livre a via para se concentrar no que faz no presente, aumentando assim a produtividade. E ao mesmo tempo que centra o indivíduo no presente, lhe outorga maior claridade para planejar o futuro. Por isso e por tudo o que não se mencionou neste espaço, a meditação pode ser uma ferramenta muito efetiva para aumentar a produtividade no meio trabalhista. Primeiro porque contribui na formação integral do indivíduo e na sua felicidade - uma pessoa feliz realmente é mais produtiva - e segundo, um indivíduo eficaz será um profissional eficaz.

Implementando esse hábito no cotidiano

Há muitos professores e muitos métodos para meditar. O ideal, na medida do possível é contar com o apoio de um expert. De todos os modos, uma pista para aqueles que vão começar pode ser a seguinte:

- Faça uma entrevista contigo mesmo à cada dia durante 10 ou 15 minutos.
- Encontre um lugar adequado - tranqüilo e neutro.
- Uma música suave pode lhe ajudar a criar um ambiente adequado.
- Sente-se confortavelmente em uma cadeira - com a costas reta.
- Os olhos podem permanecer abertos.
- Deixe sua atenção de fora gradualmente de todas as distrações exteriores (objetos, sons, etc.)
- Mantenha este pensamento na sua mente e visualize-se como sendo pacífico relaxado e tranqüilo.
- Seja consciente do pensamento, mantenha-o na sua mente e não brigue com outros pensamentos que venham a te distrair. Deixe-os passar e retorne ao pensamento que tinha criado.
- Reconheça e aprecie as experiências positivas que possam surgir a partir deste pensamento..

Termine o exercício, fechando os olhos por alguns instantes e incorporando esta atitude positiva para o dia. Com a mente tranqüila adquirimos rapidez e precisão em nossas respostas frente aos desafios que a vida nos apresenta. Contar com o apoio de tal ferramenta é então de grande ajuda para ser mais eficaz. Exemplo de meditação: Encontre um lugar cômodo, ponha uma música suave e deixe-se guiar pelos seguintes pensamentos:

Meditação

Adoto uma postura cômoda… A costa reta… A respiração profunda e natural… Permito-me estar calmo e aprazível… Livre de qualquer pressão externa… Afasto minha atenção dos ruídos externos… das cores, formas e movimento.

Proponho estar comigo mesmo por esses próximos momentos… Por tanto elimino qualquer preocupação com o que tenho que fazer depois… Libero minha mente das cenas do passado… E das expectativas do futuro… Minha atenção está no agora… E desfruto o que realmente significa ser… Neste estado imóvel, tranqüilo e sereno,… Sinto que o ritmo mental vai diminuindo… Vejo os pensamentos passar na tela da minha mente… Pensamentos vão… Pensamentos vêm… Sou simplesmente um observador…

Não sou meus pensamentos… Sou o criador dos meus pensamentos… Por tanto me experimento a mim mesmo como o motorista dos meus pensamentos… O professor de si mesmo… O pensamento é o veículo que utilizo para alcançar algum lugar… Agora deixo que meus pensamentos se concentrem em mim mesmo… Sou um ser pensante…

Consciente de todo esse processo… Possuidor de vontade e capacidade para escolher… Escolho pensamentos que tragam um estado de paz… Uma e outra vez recordo… Sou um ser de paz… Permito que esse pensamento se transforme em experiência… Sou um ser de paz… Estou em paz…

Liberado de qualquer tipo de carga… Sinto-me leviano…
como se estivesse flutuando… Mas lá das nuvens…

Me sinto completamente livre… Como uma estrela… E neste estado de paz, posso espalhar essas vibrações… Sou um ser tranqüilo e sereno. Estou espalhando a luz da paz…

Neste exercício… De estar presente em minha essência,… Dou-me conta do potencial que possuo… Meus valores… Minhas fortalezas. Potencializo e me permito experimentar meu valor essencial como indivíduo. Estou-me recarregando… Sinto-me cheio de energia positiva e ânimo novo… Pleno. Desde este estado,… Completamente recarregado… De uma forma natural e devagar, vou trazendo minha atenção para o corpo. Compartilho com meus órgãos,… Essa experiência de calma e serenidade… Permito que essa energia flua para meu corpo… Relaxando… Acalmando… Com a mente em paz e o corpo relaxado… Minha atenção agora esta no ambiente…,
No ambiente… Conecto-me com os ruídos, com o movimento, as formas e… Com o tempo…

Devagar vou abrindo meus olhos… Respiro profunda e naturalmente… Retorno deste estado meditativo… Mas deixo que permaneça este estado de paz e harmonia.

Este artigo foi escrito por Vilmar Calcinha, que trabalha em um centro de liderança no Peru, Lima, e coordena as atividades de Brahma Kumaris lá. Se desejar maiores informações, pode se comunicar com ele no bkperu@qnet.com.pe

Tradução – www.suamente.com.br – Aprenda mais sobre sua mente!

http://site.suamente.com.br/meditacao-e-produtividade/

quinta-feira, 23 de abril de 2009

ESTILO DE COMUNICAÇÃO EM RECURSOS HUMANOS

Júlio César Zanluca 

Qualquer gestor de pessoas deve ter muito cuidado com seu estilo de comunicação, caso contrário, seu estilo pode ser o responsável pelo desinteresse do grupo com o qual você trabalha, podendo até, afastá-lo do mesmo. 

“Estilo de comunicação” nada mais é do que o conjunto das qualidades de expressão, características de um emissor em comunicação. 

Exemplos: “estilo autoritário”, aquele que dá ordens, sem se preocupar com os sentimentos ou opiniões dos outros; estilo “zombador”, só quer rebaixar o que os outros pensam, etc. 

Podemos sintetizar as qualidades de um bom estilo de comunicação em 7 características: 

1.    DIRETO: procura falar frases simples, indo direto ao assunto (não fica “enrolando”).

2.    DESEMBARAÇADO: é “leve”, sem palavras “difíceis” ou “gírias”.

3.    EQUILIBRADO: procura ouvir tanto quanto falar e não interrompe a conversa dos outros.

4.    ADEQUADO: procura não agredir os sentimentos ou opiniões divergentes.

5.    CALMO: ritmo de voz pausado e volume médio.

6.    RECEPTIVO: aceita objeções, procurando descobrir quais os motivos para tais.

7.    POSITIVO: expressa algo que beneficia o receptor da mensagem (ouvinte), elogia. 

COMO MELHORAR NOSSOS RELACIONAMENTOS 

Seguem algumas regras básicas de como melhorar nosso trato pessoal e possibilitar relacionamentos mais saudáveis, comunicativos e produtivos, em qualquer ambiente: 

Cumprimente as pessoas. Nada há tão agradável e animado, quanto uma palavra de saudação, particularmente hoje em dia quando precisamos mais de “sorrisos amáveis”. 

Sorria para as pessoas. Acionamos 72 músculos para franzir a testa e somente 14 para sorrir. 

Chame as pessoas pelo nome. A música mais suave para muitos ainda é ouvir seu próprio nome. 

Seja amigo prestativo. Se você quiser ter amigos, seja amigo. 

Seja cordial. Fale e haja com toda sinceridade. 

Interesse-se sinceramente pelos outros. 

Seja generoso ao elogiar, cauteloso ao criticar. Os líderes elogiam, sabem encorajar, dar confiança e elevar os outros. 

Considere os sentimentos dos outros. Existem três lados numa controvérsia: o seu, o da outra pessoa, e o lado de quem está certo. 

Ouça, aprenda e saiba reconhecer o valor dos outros. 

Preste favores, sem esperar nada em troca. 

Ao dizer “não”, o faça com delicadeza. 

Nunca devolva um ataque verbal. Nessas horas, é melhor ficar calado do que dizer bobagens e alterar os ânimos. 

Não se meta onde não é chamado, a não ser que suas responsabilidades o obriguem a tal. 

Jamais passe comentários negativos

quarta-feira, 22 de abril de 2009

“Investimento, crédito e narrativas de sustentabilidade: para além dos cifrões e do papel couchê”

“Investimento, crédito e narrativas de sustentabilidade: para além dos cifrões e do papel couchê”, por Bernadete Almeida*
"A maioria dos analistas de investimento e crédito ainda fica completamente desconfortável diante da análise de informações que não estejam expressas em termos de reais, dólares ou euros. No entanto, um crescente número de analistas , pesquisadores e investidores já é capaz de entender indicadores como dióxido de carbono e absorver conceitos como grau de ecoeficiência , sem falar em outros aspectos da responsabilidade corporativa, como credibilidade, ética nos negócios e envolvimento comunitário.” 
Pedro Villani
Em meio ao ambiente onde o investimento social tem sido operado, por meio de alianças e parcerias, numa rede policêntrica formada por atores sociais que tiveram seus papéis reconfigurados ao longo dos últimos anos , tem vindo à tona a atuação de segmentos que, sem grande alarde, vinham apoiando, dinamizando e influenciando esse processo e passam a ser crescentemente percebidos como decisivos para a reconfiguração de uma sociedade mais sustentável e equilibrada. A comunidade financeira é um desses segmentos estratégicos, na medida em que opera duas atividades absolutamente estruturantes numa sociedade capitalista – ainda que ela esteja sendo posta em cheque, em razão da falta de regulação de mercados como o norte-americano: o investimento e o crédito.
Cada vez mais , os indicadores socioambientais têm composto o checklist para avaliação de risco em atividades de financiamento e investimento, embora esta ainda seja uma tendência em crescimento e não uma prática absolutamente consagrada no setor, como bem lembra Pedro Angeli Villani , gerente do Fundo Ethical, do Banco Real ABN Amro (comprado há mais de um ano pelo Grupo Santander ). Iniciativas como o Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE), da Bovespa, são evidências do esforço do mercado financeiro em valorar empresas e seus papéis a partir de indicadores de sustentabilidade, apesar das polêmicas que volta e meia cercam o assunto, como por ocasião da recente exclusão da Petrobras no ISE. Mas isso é parte do (novo) jogo que está posto e os players bem o sabem
Os mecanismos de relacionamento com o mercado investidor, o entendimento de como o paradigma da sustentabilidade tem influenciado as decisões de investimento e o quanto o mercado de ações tem respondido e valorado a dimensão sustentável são temas que têm sido abordados com frequência. No entanto, é igualmente importante atentarmos para o fato de que as instituições de fomento ao desenvolvimento já há décadas – antes mesmo de a sustentabilidade ter alcançado o espaço que hoje tem na mídia – incorporam variáveis socioambientais às suas análises e decisões de crédito para empresas, projetos e nações.
Já na década de 1980, instituições como Banco Mundial e Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) começavam a condicionar a concessão de linhas de crédito (com juros abaixo do mercado e contrapartidas, caracterizando uma atividade de fomento ao desenvolvimento) ao cumprimento de uma série de exigências de natureza social e ambiental, e já nesse período as corporações precisavam evidenciar objetivamente seus esforços nessa direção. Existem autores que, inclusive, creditam a essas instituições, pelo poder de fogo do ponto de vista econômico e, portanto, capacidade de pressão e transformação,os significativos avanços obtidos sobretudo na gestão ambiental, em alguns segmentos de forte atuação global e com grande potencial poluidor como o petróleo (óleo e gás) e a mineração. O Banco Mundial, por exemplo, por meio de seu braço financeiro – a Intercontinental Finance Corporation (IFC) –, conta com uma série de parâmetros que ainda hoje são uma forte referência entre corporações que atuam globamente.
Deste modo, as empresas não só passaram a repensar seus processos à luz da sustentabilidade – entendida, por sua vez, nas dimensões econômica, social e ambiental – mas sobretudo precisam evidenciar esse esforço e as iniciativas derivadas dele junto a instituições de fomento, investidores, mídia e agências de rating (que recomendam ou não os papéis de determinada empresa), sem falar nos grupos de pressão , poder público e demais stakeholders. Em um cenário onde a sustentabilidade enquanto princípio se converte em atributo de valor, ganha importância o processo de relato da atuação sustentável. Embora os primeiros relatórios emitidos por grandes corporações a instituições de fomento, como o Banco Mundial e o BID, sejam anteriores a esse período, é na década de 1990 que surgem os primeiros modelos de balanço social aqui no Brasil, adotados por empresas de diferentes portes e segmentos. Primeiro foi a proposta do Instituto Brasileiro de Análises Sócio-Econômicas (Ibase) –, em 1997, e, quatro anos depois, a do Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social, que lançou uma nova proposição de balanço social que incorpora o modelo proposto anteriormente pelo Ibase, mas sugere que as empresas façam um maior detalhamento do contexto em que as decisões são tomadas, dos problemas encontrados e dos resultados obtidos, privilegiando uma perspectiva mais processual do relato.
No entanto, a partir de uma nova dinâmica mercadológica e de fluxos de interação que se impõem, surge a necessidade de algumas corporações brasileiras ou que atuam no Brasil de se comunicar com stakeholders em todo o mundo, evidenciando seus indicadores de sustentabilidade a partir de parâmetros globalmente aceitos, uma vez que essas empresas passam a operar em âmbito global e estão expostas a formadores de opinião que observam o mercado como um todo. Nesse contexto, emergem as Diretrizes da Global Reporting Iniciative (GRI) como a referência mais adotada, justamente por ser um padrão internacional. Em 2007, foi lançada a versão revista do modelo – a G3 – e, de fato, o grande mérito de as empresas passarem a elaborar relatórios de sustentabilidade a partir desse modelo é sobretudo a criação de uma oportunidade de autodiagnóstico e de uma reflexão de toda a organização sobre a gestão e condução de suas atividades , tendo como parâmetros princípios e indicadores propostos externamente à empresa e aceitos pelo mercado. Ao mesmo tempo, a organização põe em prática sua dita accountability ao reportar ao mercado e comunicar a seus stakeholders, por meio desse instrumento, aspectos relevantes e críticos de sua gestão que possam ser de interesse coletivo ou específico de alguns grupos, mas sempre de modo objetivo e numa perspectiva evolutiva e temporal, já que os dados reportados são sempre referentes a uma série histórica de três anos – o ano do relato e os dois anos anteriores.
Assim, o relato do investimento social, outrora feito em publicações que primavam pela bela forma, fotos envernizadas e impressão em papel couchê – reproduzindo uma certa estetização da pobreza e de públicos atendidos por meio de fotos de crianças em ciranda e anciãos amparados por empregados uniformizados –, mas com pouca informação relevante e rastreável, centrada sobretudo na necessidade de comunicação da empresa (sedução e persuasão seriam termos mais apropriados), tende cada vez mais a ser substituído por documentos mais sucintos, objetivos e amigáveis para com o leitor.
Relatórios nos quais a informação passa a ser cada vez mais trabalhada a partir da ótica das partes interessadas, em articulação com os drives de posicionamento da empresa, nos quais os processos e as experiências de aprendizagem ganham voz em detrimento dos grandes números de valores financeiros aportados que pouco revelam acerca do propósito ou da eficácia das iniciativas reportadas. E é precisamente essa capacidade de estabelecer uma construção da narrativa que reflita os valores intrínsecos à coisa narrada, somada a aspectos como objetividade, que confere credibilidade às organizações e tem trazido resultados pragmáticos, já que esses reportes são fontes de informação para os já citados analistas de investimento e crédito, que, por sua vez, a partir também de critérios pautados em indicadores de sustentabilidade, passam a recomendar ou não papéis, gerando assim a semente de um círculo virtuoso em potencial.
* A jornalista Bernadete Almeida (balmeida@espm.br) é colunista da Plurale em Site e especialista em comunicação integrada e em gestão estratégica da responsabilidade social corporativa, com larga experiência na condução de processos de diálogo social e engajamento de partes interessadas.

Dia Mundial da Voz - 16 de abril

Dia Mundial da Voz - 16 de abril

Contribuição de:

Sandra - Linguagem Direta

Rua do Rocio, 423 cjto 510 Vila Olímpia 04552-000 São Paulo - SP  (11) 3849-5363.

www.linguagemdireta.com.br

 

 

Você sabia que quando falamos com alguém pelo telefone essa pessoa é capaz de perceber quem somos nos primeiros 30 segundos? Foi o que uma pesquisa realizada em 1999 descobriu (Gélinas-Chebat et al). Sabe por que isso acontece? Porque numa ligação telefônica, quando não temos o contato visual, nossa voz transmite todos os nossos gestos e expressões faciais, totalizando 82% da percepção que o outro tem sobre nós.

 

Sendo assim, é fácil, especialmente para aqueles que conhecemos melhor, identificar se estamos alegres ou tristes ou se estávamos dormindo quando atendemos a um telefonema.

 

O que fazer, então, para que ninguém perceba aquilo que não queremos? 

Uma boa opção é realizar exercícios de aquecimento vocal ao acordar. Segundo Aydos & Hanayma (2004) a laringe (local onde estão nossas pregas vocais) é um órgão delicado e suscetível a lesões quando não há a preparação adequada, sendo que as autoras indicam a realização de exercícios de aquecimento e desaquecimento vocal

 

 

 

como forma de prevenir o surgimento de alterações e harmonizar a voz.

 

Cada profissional tem uma série de exercícios específicos para sua área de atuação, isto é, o aquecimento vocal de um teleoperador é totalmente diferente daquele realizado pelo cantor de ópera, por exemplo. No entanto, alguns exercícios são universais e podem ser realizados por qualquer pessoa que queira ter uma voz melhor.

 

Entre eles sugerimos que você faça vibração de língua ou lábios de forma suave e sem usar todo o ar de seus pulmões, ou que você faça um suspiro com emissão de som suave ao sair o ar dos pulmões, esses são exercícios simples que auxiliam na emissão de uma voz mais clara. Porém, se você tem alguma dúvida se está fazendo corretamente, sugerimos que procure um fonoaudiólogo para esclarecer suas dúvidas e auxiliá-lo na elaboração de uma lista de exercícios adequados à sua necessidade vocal.

 

“Seja amigo da sua voz” é o lema da Campanha da Voz realizada por fonoaudiólogos em todo o Brasil e não há melhor forma de ser amigo do que cuidar diariamente!

 

 

Referências Bibliográficas 

Aydos, B & Hanayama, EM. Técnicas de aquecimento vocal utilizadas por professores de teatro. In: Revista CEFAC, São Paulo, v.6, n1, 83-8,jan-mar,2004.

Gélinas-Chebat, C, Chebat, JC & Boivin, R. Impact of male and female voices on consumers attitudes in telemarketing. In: Proceedings of the 14 International Congress of Phonetic Sciences, v2. 1577-1584, 1999.

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