sábado, 30 de maio de 2009

Os empreendedores sustentáveis

27/05/2009 - 01h05

Por Ricardo Voltolini, da Revista Idéia Socioambiental

Não passa sequer uma semana sem que chegue à caixa de e-mails desta coluna a história de algum bem-sucedido empreendedor sustentável no Brasil. Sob tal nome ou título, encontra-se normalmente um indivíduo jovem (senão de idade, no espírito), com boa formação, forte capacidade de execução, inovador por vício e focado em negócios que já incorporam os princípios do triple botom line.

Ao contrário da maioria dos empreendedores brasileiros, que empreendem por necessidade, esses novos líderes verdes o fazem pelo gosto de explorar oportunidades. Não oportunidades do passado, mas do futuro que se comprazem de construir à frente dos outros. O que os distingue é que buscam o lucro sem abrir mão de suas crenças. Mais do que isso, lucram justamente por causa de suas crenças no paradigma de que é possível obter resultados financeiros com equidade social e conservação ambiental.

Nessa confraria de criadores de destinos, merecem destaque dois achados do Instituto Empreender Endeavor, uma organização sem fins lucrativos que promove o desenvolvimento sustentável do Brasil por meio do apoio a empreendedores e inovadores e do incentivo à cultura empreendedora.
Justificar

Um deles é Thai Quang Nghia. Fugido do comunismo no Vietnã, ele chegou ao Brasil em 1979, depois de ser resgatado, em alto mar, num barquinho de pesca, por um petroleiro da Petrobras. Empreendedor serial, muito ligado à natureza, ganhou fama no País, em 2003, ao criar a Góoc para fabricar calçados, bolsas e roupas a partir de pneus e lonas reciclados de caminhões. Hoje seus produtos estão em mais de 10 países. E ele quer tornar global a sua marca.

Curitibano de nascimento, sorocabano por adoção, Bento Massahiko Koike é outro personagem com história interessante. Aluno brilhante desde o colégio, quando inventou um submarino para duas pessoas movido por pedais, Koike se formou engenheiro aeronáutico pelo ITA de São José dos Campos, trabalhou no Canadá e fez pesquisa na Alemanha. Em 1995, fundou a Tecsis, segunda maior fabricante de pás para geradores de energia eólica. Com tecnologia 100% nacional, já comercializou mais de 13 mil peças em todo o mundo. Seu negócio segue literalmente de vento em popa. E o mercado só faz crescer.

A esse time, podem se juntar ainda outros empreendedores sustentáveis como o engenheiro carioca Cláudio Bastos, da Cbpak (embalagens biodegradáveis), Luiz Chacon da Super Bac (fertilizantes orgânicos) e Marcelo Rodrigues, da Amazon Dreams (biotecnologia). Hoje seus empreendimentos faturam respectivamente R$ 1,5 milhão, R$ 35 milhões e R$ 1,5 milhão. Daqui a quatro anos, devem gerar resultados estimados em R$ 10 milhões, R$ 300 milhões e R$ 5 milhões.

O horizonte promissor  do negócio de Bastos encontra amparo no fato de que cada vez mais consumidores vão querer comprar produtos em embalagens feitas a partir de fontes renováveis (amido de mandioca, no seu caso) e não de isopor. O lucro certo de Chacon decorre da demanda mundial crescente por soluções biotecnológicas que assegurem a qualidade da água e a fertilidade do solo. A aposta de Rodrigues tem tudo para dar certo na medida em que mais empresas, em todo mundo, estão desejando adquirir compostos bioativos da flora amazônica, como o açaí, o ingá e o murici.

Na história de cada um desses empreendedores sustentáveis, observam-se alguns pontos comuns. Como outros empreendedores, diante de muitos e previsíveis ‘nãos’, tiveram que ser pacientes para convencer sobre o potencial de suas ideias inovadoras –mais do que isso sobre a rentabilidade delas -- num mundo ainda regido pelo modelo não sustentável de economia, focado no bottom line e no baixo risco. Como enxergaram antes de seu tempo, antecipando cenários, precisaram ser autoconfiantes, aguerridos, idealistas e pacientes para sustentar seus argumentos, atrair apoios e controlar expectativas de curto prazo.
Os descobertos pelo Instituto Endeavor contaram com o apoio à gestão, orientação na captação de recursos e o aconselhamento feito por uma rede de voluntários de altíssimo nível como Emílio Odebrecht, Claudio Haddad, Bernando Hees e Chieko Aoki. Os demais foram à luta para estabelecer a sua rede de apoio, seja técnico, comercial ou financeiro. Considerando o fato de que são porta-vozes de uma nova economia, na qual o Brasil pode emergir como potência nos próximos 20 ou 30 anos, governos, escolas de negócio e bancos podem exercer um papel fundamental na promoção de empreendedores sustentáveis. Os governos, criando um ambiente fiscal propício e estimulante para que boas soluções se transformem em negócios rentáveis. As escolas, substituindo o atual modelo de educação focado nos preceitos da economia da Era Industrial e na preparação de executivos de empresas convencionais por outro mais sintonizado com os paradigmas da sustentabilidade e do empreendedorismo. Os bancos, financiando os homens de negócios do século 21, com regras mais compatíveis com os desafios e riscos de um novo modelo empresarial.

Ricardo Voltolini é publisher da revista Idéia Socioambiental e diretor da consultoria IdeiaSustentável: Estratégia e Inteligência  em Sustentabilidade.

 ricardo@ideiasustentavel.com.br

http://www.ideiasocioambiental.com.br

(Envolverde/Revista Idéia Socioambienta

sexta-feira, 29 de maio de 2009

Intestino preguiçoso?

Saiba como ajudá-lo a funcionar melhor

A maioria das pessoas vive correndo no seu dia-a-dia e não têm tempo de cuidar da sua alimentação. Isso gera, além do ganho de peso e de seus problemas associados como hipertensão, arterial, doenças cardiovasculares, ao aparecimento de sérios problemas intestinais como, por exemplo, a obstipação, ou o intestino "preguiçoso". 

Entretanto as pessoas parecem não se importar com isso, subestimando o problema, não se importando com este órgão. Atualmente, vários pesquisadores têm reforçado o papel primordial que o intestino tem no nosso corpo, e muitos se referem a ele como o segundo cérebro (tamanha a sua relevância!).

O intestino "preguiçoso" se não corrigido a tempo, pode ocasionar o aparecimento de doenças de intestinais importantes como diverticulites, hemorróidas e até câncer. 

Na medida em que seu intestino funciona melhor, você perceberá que você também se sentirá melhor e menos enfezada (que na realidade quer dizer cheia de fezes, sabia?).

A adoção de hábitos mais saudáveis, o que inclui uma dieta rica em alimentos frescos, (frutas, verduras e legumes), pode ajudar muito. Tente também evitar ao máximo o consumo de carboidratos refinados substituindo-os gradativamente pelos integrais (cereais, arroz, pão, macarrão) e não se esqueça de tomar pelo menos 8 copos de água por dia, senão todas estas dicas vão por água a baixo!

Se quiser uma ajuda extra, pode também comprar alimentos lácteos que têm propriedades de ajudar na regulação intestinal. Por fim lembre-se: as ações isoladas não funcionam, você só terá bons resultados se associá-las, ok?

Cuide de seu intestino, seu corpo irá agradecer!

Rosana Farah é nutricionista com doutorado em Ciências Endocrinológicas pela Universidade Federal de São Paulo / UNIFESP e especialista em nutrição clínica e gastronomia.

FONTE:http://www.minhavida.com.br/materias/alimentacao/Faca+o+seu+intestino+funcionar.mv?codMateria=&Pagina=3

QV - O TEMPO E O CÉREBRO

O tempo e o cérebro 
O cérebro humano mede o tempo por meio da observação dos movimentos.           
           
Se alguém colocar você dentro de uma sala branca vazia, sem nenhuma mobília, sem portas ou janelas, sem relógio... você começará a perder a noção do tempo. 
                         
Por alguns dias, sua mente detectará a passagem do tempo sentindo as reações internas do seu corpo, incluindo os batimentos cardíacos, ciclos de sono, fome, sede e pressão sanguínea. 
                       
Isso acontece porque nossa noção de passagem do tempo deriva do movimento dos objetos, pessoas, sinais naturais e da repetição de eventos cíclicos, como o nascer e o pôr do sol.               
           
Compreendido este ponto, há outra coisa que você tem que considerar:              
            
Nosso cérebro é extremamente otimizado.          
            
Ele evita fazer duas vezes o mesmo trabalho.              
            
Um adulto médio tem entre 40 e 60 mil pensamentos por dia.              
            
Qualquer um de nós ficaria louco se o cérebro tivesse que processar    
conscientemente tal quantidade.               
           
Por isso, a maior parte destes pensamentos é automatizada e não aparece no índice de eventos do dia e portanto, quando você vive uma experiência pela primeira vez, ele dedica muitos recursos para compreender o que está acontecendo.              
           
É quando você se sente mais vivo.             
            
Conforme a mesma experiência vai se repetindo, ele vai simplesmente colocando suas reações no modo automático e 'apagando' as experiências duplicadas.              
            
Se você entendeu estes dois pontos, já vai compreender porque parece que o tempo acelera, quando ficamos mais velhos e porque os Natais chegam cada vez mais rapidamente.               
           
Quando começamos a dirigir automóveis, tudo parece muito complicado, nossa atenção parece ser requisitada ao máximo. 
                       
Então, um dia dirigimos trocando de marcha, olhando os semáforos, lendo os sinais ou até falando ao celular ao mesmo tempo. 
                     
Como acontece?             
            
Simples: o cérebro já sabe o que está escrito nas placas (você não lê com os olhos, mas com a imagem anterior, na mente); O cérebro já sabe qual marcha trocar (ele simplesmente pega suas experiências passadas e usa , no lugar de repetir realmente a experiência). 
                       
Em outras palavras, você não vivenciou aquela experiência, pelo menos para a mente. Aqueles críticos segundos de troca de marcha, leitura de placa... 
São apagados de sua noção   de passagem do tempo... 
                      
Quando você começa a repetir algo exatamente igual, a mente apaga a experiência repetida. 
                       
Conforme envelhecemos, as coisas começam a se repetir -as mesmas ruas, pessoas, problemas, desafios, programas de televisão, reclamações... enfim... as experiências novas (aquelas que fazem a mente parar e pensar de verdade, fazendo com que seu dia pareça ter sido longo e cheio de novidades), vão diminuindo. 
                       
Até que tanta coisa se repete que fica difícil dizer o que tivemos de novidade na semana, no ano ou, para algumas pessoas, na década. 
                       
Em outras palavras, o que faz o tempo parecer que acelera é a... 
         
            ROTINA 
                       
Não me entenda mal. 
                        
A rotina é essencial para a vida e otimiza muita coisa, mas a maioria das pessoas ama tanto a rotina que, ao longo da vida, seu diário acaba sendo um livro de um só capítulo, repetido todos os anos. 
                       
Felizmente há um antídoto para a aceleração do tempo: M & M      (Mude e Marque). 
                        
Mude, fazendo algo diferente e marque, fazendo um ritual, uma festa ou  registros com fotos. 
                       
Mude de paisagem, (sugiro que você tire férias sempre e, preferencialmente, para um lugar 
quente, um ano, e frio no  seguinte) e marque com fotos, cartões postais e cartas. 
                       
Tenha filhos (eles destroem a rotina) e sempre faça festas de aniversário para eles, e para você (marcando o evento e diferenciando o dia).         
         
Use e abuse dos rituais para tornar momentos especiais diferentes de momentos usuais.         
           
Faça festas de noivado, casamento, 15 anos, bodas disso ou daquilo, bota-foras, participe do aniversário de formatura de sua turma, visite parentes distantes, entre na universidade com 60 anos, troque a cor do cabelo, deixe a barba, tire a barba, compre enfeites diferentes no Natal, vá a shows, cozinhe uma receita nova, tirada de um livro novo. 
                       
Escolha roupas diferentes, não pinte a casa da mesma cor, faça diferente. 
                       
Beije diferente sua paixão e viva momentos diferentes. E JAMAIS ESQUECA DE ESTAR APAIXONADO. NAO DESISTA NUNCA DO SEU GRANDE AMOR. BUSQUE-O AONDE ELE ESTIVER. CORRA, VOE, SEJA FELIZ.
                       
Vá a mercados diferentes, leia livros diferentes, busque experiências diferentes.             
           
Seja diferente.             
            
Se você tiver dinheiro, especialmente se já estiver aposentado, vá com seu marido, esposa ou amigos para outras cidades ou países, veja outras culturas, visite museus estranhos, deguste pratos esquisitos..... em outras palavras...... V-I-V-A.   !!!           
           
Porque se você viver intensamente as diferenças, o tempo vai parecer mais longo.              
            
E se tiver a sorte de ter alguém disposto(a) a viver e buscar coisas diferentes, seu livro será muito mais longo, muito mais interessante e muito mais v-i-v-o... do que a maioria dos livros da vida que existem por aí.              
           
Cerque-se de amigos.               
            
Amigos com gostos diferentes, vindos de lugares diferentes, com religiões diferentes e que gostam de comidas diferentes.               
            
Enfim, acho que você já entendeu o recado, não é? 
                        
Boa sorte em suas experiências para expandir seu tempo, com qualidade, emoção, rituais e vida. 
           
E SCR E VA   em tAmaNhos     diFeRenTes    
 em   CorES di fE rEn tEs  ! 
CRIE,  RECORTE,  PINTE,  RASGUE,  MOLHE,  DOBRE,  PICOTE,  INVENTE,  REINVEnTE.....
EnvIaDa Por: 

Sandra Oliveira 

sandra@linguagemdireta.com.br

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Em primeiro lugar, a sustentabilidade

Leia entrevista, realizada pela Agenda Sustentável, com Professor de Empreendedorismo no MIT Sloan School of Management e professor do departamento de Ciência Política do MIT: Richard M. Locke.

Richard M. Locke, professor de empreendedorismo no MIT Sloan School of Management e professor do departamento de ciência política do MIT, ajudou a liderar o desenvolvimento do Laboratory for Sustainable Business (Laboratório de Negócios Sustentáveis - S-Lab) do MIT Sloan, que investiga em sala de aula questões de gestão sustentável, bem como coloca os alunos dentro de empresas que estão abordando desafios em sustentabilidade em todas as frentes. Sua própria investigação atual centra-se na melhoria das normas ambientais e trabalhistas nas cadeias de fornecimento globais.

Agenda Sustentável: Para líderes e gestores, o que você acha que significa "sustentabilidade"?

Richard Locke: Nós não temos uma definição comum sobre isso ainda. Ouço duas definições diferentes, nos círculos em que convivo. Uma delas é de fãs da sustentabilidade, em termos ambientais: dizem que temos de preservar e conservar o ar, a água e recursos naturais ou estaremos em desequilíbrio, minando a capacidade terrestre em suster a vida humana.

A outra concepção é realizada por pessoas que pensam basicamente da sustentabilidade como uma ameaça - geralmente uma iminente ameaça de regulamentação fiscal do carbono. Então, muitas dessas pessoas pensam na sustentabilidade apenas como algo que será mau para os negócios, em vez de pensar nela como uma oportunidade de negócio. Algo que tenho certeza que é.

AS: Então, você acha a definição importante – precisamos estabelecer um consenso sobre o que falamos, quando abordamos sustentabilidade?

RL: Sim. Temos de ter certeza que, se nos preocupamos com o meio ambiente, estamos também atentos às pessoas e à dimensão social da sustentabilidade. Eles devem andar de mãos dadas, e não apenas nos países industriais avançados, mas especialmente no mundo em desenvolvimento. Se você não combinar as duas coisas, é um problema.

AS: O que desencadeará um novo foco nas estratégias de gestão relacionadas à sustentabilidade, nas organizações? Muitas vezes vemos todos os tipos de mudanças impulsionadas apenas porque um CEO torna aquilo uma religião – isso acontecerá, nesse caso?

RL: Bem, além da pressão governamental por causa de regulamentações, haverá a pressão dos consumidores. Todas as pesquisas e experiências em bens de consumo, quer trate de certificação de fair trade, parecem sugerir que as pessoas realmente valorizam essas coisas.

Penso que haverá grande pressão também de dentro das próprias empresas – não de um CEO missionário, mas de alguns dos gerentes funcionais. Minha teoria é que serão alguns grupos da periferia, geralmente de nível médio, que encontrarão a solução para problemas reais. Eles mostrarão que a sustentabilidade funciona, e então podem começar a difundi-la. E então será acatado pelo conselho. Eu acho que raramente esta é uma ação do topo para a base.

AS: É possível correlacionar sustentabilidade e vantagem competitiva?

RL: Claro. Eficiência (custos unitários mais baixos), qualidade, confiabilidade – geralmente esses atributos "positivos" das empresas caminham lado a lado, dirão os gestores. Agora pense sobre sustentabilidade. Se as empresas são boas no desenvolvimento de sistemas que lidam com saúde e segurança, e/ou no tratamento de resíduos e água, e/ou na concepção de formas inovadoras para reduzir o consumo de energia, e assim por diante, costumam agir em conjunto com a sua forma de fazer negócios. Em outras palavras, as empresas precisam pensar profundamente sobre como estabelecer diferentes sistemas de gestão que promovam práticas empresariais sustentáveis mais eficientes e inovadoras ou que diferencie seus produtos e serviços no mercado.

A sustentabilidade torna-se um agente para a gestão da qualidade. Esta é uma maneira rápida de outros, sejam clientes ou potenciais parceiros, obterem informações sobre fornecedores ou qualquer outro parceiro da cadeia de valor e que tipos de sistemas possuem. E isso faz sentido para mim, completamente.

AS: Quais são os impedimentos para avançar? O que as empresas e os gestores têm de ultrapassar para “fazer acontecer” na área da sustentabilidade?

RL: A primeira coisa a combater são os seus próprios pressupostos, seu próprio modelo mental, pensar se adotar esta causa será um custo extra ou um impulso nos negócios. Especialmente agora, durante esse período de crise financeira e diminuição de demanda, podem dizer: "Olha, já temos dificuldades para manter nossos números. Não nos peça para fazer qualquer investimento."

Mas agora é um ótimo momento para que as empresas revejam sua forma de encarar a sustentabilidade e no que estão fazendo, para ver as oportunidades de redução no consumo e mudar a maneira como fazem as coisas. Será a economia de custos que os impelirá para o próximo esforço de crescimento. No final, penso que os esforços para agir na direção a questões de sustentabilidade serão o verdadeiro estímulo para a inovação – este é um impacto que vejo claramente, no curto prazo. Mas os líderes e gestores ainda precisam ser convencidos de que é possível.

 

[Esse artigo é o último de uma série de entrevistas do Sloan Management Review"s Sustainability Initiative do MIT, publicadas na GreenBiz.com. É uma adaptação de "Sustainability as Fabric — and Why Smart Managers Will Capitalize First" (Sustentabilidade como Tecido - e Por quê gestores inteligentes terão retorno primeiro) que apareceu originalmente no MIT Sloan Management Review, na edição de Janeiro de 2009. ] © Massachusetts Institute of Technology, 2009. Todos os direitos reservados.]

Fonte: Agenda Sustentável (http://www.agendasustentavel.com.br/)

HSM Online

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Faça o seu intestino funcionar

Ajustes na alimentação são importantes, mas é preciso mais do que isso
Só reclamar dele e tomar laxantes, achando que o problema vai sumir, é atitude normal na rotina de quem sofre com o intestino preso. Só que isso não resolve, aliás só torna tudo ainda mais complicado. "A ingestão regular de fibras alimentares restabelece a regularidade do fluxo intestinal, ou seja, melhora os sintomas do intestino preso", afirma a nutricionista do MinhaVida, Karina Gallerani.
Mas não ache que você tem algum problema só porque não consegue ir ao banheiro diariamente. "O intervalo para eliminação das fezes pode variar de três vezes por dia a três vezes na semana e todos são considerados normais. Mas fugir disso não indica algum tipo de doença intestinal", afirma o gastroenterologista Roberto Carvalho Filho, da Universidade Federal de São Paulo.
Além da freqüência, o diagnóstico de um problema intestinal leva em conta outros sintomas, como dor e distensão abdominal, esforço excessivo durante a eliminação das fezes, sangramento e sensação de insatisfação. Se, volta e meia, esses sinais incomodam você,atente para as dicas dos especialistas e ganhe mais qualidade de vida.
Alimentos probióticos -  eles contêm bactérias que são benéficas ao funcionamento do intestino. Essas bactérias resistem às enzimas da digestão, diminuindo a formação de gases e facilitando na formação do bolo fecal. Em geral, iogurtes e leite fermentado são boas fontes.
Fibras solúveis -  elas são essenciais para regular o seu intestino. Maçã, morango, polpa de maracujá, verduras, aveia, cevada, leguminosas (feijão, lentilha, soja, grão de bico), farelo de trigo e farelo de aveia são boas fontes de fibras solúveis, agindo na regularização do trânsito intestinal. Prefira os alimentos crus aos fritos ou cozidos.
Água -  a fibra insolúvel retém água. Quem consome muitas fibras e esquece os líquidos corre o risco de ficar com o intestino ainda mais preso. Para evitar que isso aconteça, inclua pelo menos 2 litros de água no seu dia-a-dia.
Fibras insolúveis -  elas aumentam do bolo fecal; aceleram o tempo de trânsito intestinal; previnem a constipação e retêm água, deixando as fezes macias. Grãos integrais, farelo de trigo, soja, centeio e verduras são boas fontes de fibras insolúveis. 
Caminhada -  exercício faz uma espécie de massagem nos seus órgãos internos, estimulando o funcionamento do intestino. Diariamente, tente caminhar pelo menos meia hora e evite voltar a ficar sentado logo após as refeições.
Não espere a vontade passar -  algumas vezes, a alimentação é equilibrada, mas a distância do banheiro de casa impede o intestino de funcionar, um reflexo psicológico muito comum entre as mulheres e perfeitamente contornável desde que, aparecendo a vontade, não haja resistência. Se o reflexo do intestino não é respeitado, as fezes se acumulam. Enquanto isso, o intestino vai absorvendo a água contida nelas, dificultando a eliminação posterior.

As diferentes definições de Responsabilidade Social Empresarial

Fernando Credídio
Nas palestras que ministro pelo País, uma pergunta é recorrente: “afinal, qual é a definição correta de responsabilidade social empresarial (RSE)?” Eu costumo responder que não existe um significado único, por se tratar de um conceito em permanente evolução e desenvolvimento. 
Em razão desse tipo de dúvida, achei oportuno discorrer sobre as diferentes definições preconizadas por algumas das principais organizações que promovem a RSE pelo mundo. Ainda que não concorde, inteiramente, com nenhuma delas, deixo para o internauta a escolha daquela que melhor corresponda à sua visão a respeito do tema. 
Ação Empresarial pela Cidadania [Brasil] 
RSE é a gestão com objetivos e compromissos que ultrapassam o âmbito da sobrevivência do próprio negócio, ampliando-se para o exercício do papel de agente co-responsável pelo desenvolvimento social, político e econômico de seu ambiente. Inclui ações associadas a uma melhora da qualidade de vida, a ética nas relações e o exercício da cidadania, tanto na empresa como no ambiente externo.
Centro Empresarial de Inversión Social - CEDIS [Panamá] 
RSE é uma filosofia corporativa adaptada pela alta direção da empresa para atuar em benefício de seus próprios trabalhadores, suas famílias e no entorno das zonas de influência onde está situada. Trata-se de uma perspectiva que não se limita a satisfazer o consumidor, mas o bem-estar das comunidades com as quais a empresa se relaciona.
Centro Mexicano para a Filantropía [México] 
RSE é cumprir, integralmente, com as finalidades da empresa em suas dimensões econômica, social e ambiental, nos ambientes internos e externos. Esta responsabilidade conduz a empresa, conseqüentemente, à atuação comprometida de melhora contínua, medida que lhe permite ser mais competitiva, respeitando e promovendo o desenvolvimento pleno das pessoas, das comunidades localizadas em seu entorno, atendendo, dessa forma, às expectativas de todos os públicos interessados: investidores, colaboradores, diretores, fornecedores, clientes, governo, organizações sociais e comunidade. A ação empresarial responsável integral se dá em função de quatro linhas estratégias de competência: ética empresarial, qualidade de vida, relacionamento e compromisso com a comunidade e seu desenvolvimento e, por fim, cuidado e preservação do meio ambiente.
Chair Amnesty International Business Group [Inglaterra] 
RSE diz respeito às condutas essenciais da empresa no tocante à responsabilidade que possui pelo impacto total nas comunidades em que atua. A RSE não constitui uma opção adicional nem um ato de filantropia. A empresa socialmente responsável é aquela que leva adiante um negócio rentável, tendo em conta todos os efeitos ambientais, sociais e econômicos – positivos e negativos – que gera na sociedade.
Comissão das Comunidades Européias 
RSE é um comportamento que as empresas adotam, voluntariamente, indo além dos requisitos legais, porque consideram ser esse o seu interesse a longo prazo. Implica uma abordagem por parte das corporações que coloca no cerne das estratégias empresariais as expectativas de todas as partes envolvidas e o princípio de inovação e aperfeiçoamento contínuos.
CSR Europe 
RSE é um conceito a partir do qual as empresas decidem contribuir, voluntariamente, para uma sociedade melhor e um meio ambiente mais puro.
Forum Empresa [uma aliança de organizações empresariais de RSE que promove a responsabilidade social empresarial pelas Américas] 
RSE se refere a uma visão de negócio que une o respeito por valores éticos, pelas pessoas, comunidades e meio ambiente. A RSE é vista pelas empresas líderes como mais do que uma coleção de práticas discretas, gestos ocasionais, ou iniciativas motivadas pelo marketing, relações públicas ou outros benefícios. Ela é vista como um conjunto abrangente de políticas, práticas e programas integrados às operações do negócio, e processos de tomada de decisão que são apoiados e recompensados pelos dirigentes da empresa.
Fundación Empresa y Sociedad [Espanha] 
RSE não se limita à mera exploração econômica no sentido tradicional do conceito. Para a organização, a empresa socialmente responsável é aquela cujos dirigentes adotam um comportamento ético irrepreensível, que tem seus produtos e serviços aceitos pelos cidadãos, que cumpre com a legislação e as normas vigentes, que concede a importância adequada à relação com seus empregados, que respeita o meio ambiente e que apóia às pessoas mais desfavorecidas nas comunidades em que opera. 
Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social [Brasil] 
RSE é uma forma de conduzir os negócios que torna a empresa parceira e co-responsável pelo desenvolvimento social. A empresa socialmente responsável é aquela que possui a capacidade de ouvir os interesses das diferentes partes (acionistas, funcionários, prestadores de serviço, fornecedores, consumidores, comunidade, governo e meio ambiente) e consegue incorporá-los ao planejamento de suas atividades, buscando atender às demandas de todos, não apenas dos acionistas ou proprietários.
PROhumana [Chile]
RSE é a contribuição ao desenvolvimento humano sustentável por meio do compromisso e confiança com seus colaboradores, a sociedade em geral e a comunidade local, com o objetivo de melhorar seu capital social e qualidade de vida.
The Center for Corporate Citizenship at Boston College [EUA] 
RSE refere-se a maneira pela qual a empresa integra valores sociais básicos às suas práticas comerciais e operacionais cotidianas. Uma empresa que adota princípios de RSE entende que seu êxito está entrelaçado à saúde da sociedade e ao bem-estar geral. Por isso, tem em conta seu impacto sobre todos os públicos de interesse, incluindo os colaboradores, clientes, comunidades, fornecedores e o meio ambiente.
FONTE: http://www.gestaodecarreira.com.br/ldp/responsabilidade-social-empresarial/as-diferentes-definicoes-de-responsabilidade-social-empresarial.html

DIA MUNDIAL DO MEIO AMBIENTE

Dia Mundial do Meio Ambiente

Preservação da água vai desde a limpeza ecológica de automóveis até o reuso industrial. DryUp, uma das maiores redes de franquia de limpeza ecológica de automóveis, com 26 unidades no país, mostra como economizar água e conscientizar pessoas nas principais cidades. Perenne, líder em tratamento de água para indústrias, investe em processos de reuso de água e em tecnologias limpas para tratar a água utilizada para a fabricação de medicamentos, bebidas, papéis, entre outros itens.

Em 5 de junho, comemora-se mundialmente o Dia do Meio Ambiente. Campanhas e ações são realizadas ao redor do mundo, com a finalidade de levar a governantes e à população mensagens de conscientização sobre a preservação dos recursos naturais de nosso planeta, principalmente quanto à utilização sustentável da água.

Sabe-se que do total de água disponível no planeta, apenas 2,5% são água doce. Além disso, segundo dados da Unesco, cerca de 1,4 bilhão de pessoas (25% da população mundial) ainda não tem acesso ao fornecimento regular de água.

Para agravar ainda mais essa situação, tanto a exploração indevida como a poluição dos recursos hídricos geram a desertificação de terras, disseminam doenças e interferem, diretamente, na qualidade de vida de toda a população global.

DryUp: água é para beber e não para limpar carros em suas 26 unidades de todo o país - A DryUp, rede de franquias de limpeza ecológica de automóveis, com 26 unidades nas principais cidades do país, optou por prestar seus serviços enquanto contribui com o planeta ao lavar carros e até prédios sem o uso de água.

Partindo da ideia de que uma única lavagem tradicional de automóvel consome em média 300 litros de água (e que, na maioria das vezes, essa quantidade não é reutilizada), a empresa optou pela limpeza ecologicamente correta, com a utilização de produtos biodegradáveis desenvolvidos com exclusividade pela rede. A tecnologia empregada ainda confere resultados de limpeza superiores aos obtidos na lavagem tradicional.

Para Guilherme Gmeiner, presidente da DryUp, o compromisso ecológico é tanto um objetivo da empresa e de seus franqueados como também fator de fidelização dos clientes. “Os clientes da DryUp buscam a qualidade das técnicas e produtos utilizados pela rede, mas valorizam também nossa iniciativa de economizar água e contribuir para a conservação desse recurso tão ameaçado”.

Reuso é um dos fortes da Perenne, premiada empresa brasileira, líder em tratamento de água com tecnologia da osmose reversa

Reutilizar a água, cujo consumo diário é inevitável, também é opção para contribuir com os recursos hídricos do planeta. A atitude pode acontecer desde os domicílios até empresas de grande porte. No caso doméstico, a mesma água utilizada para lavar roupas pode ser empregada na lavagem do quintal. Com isso, o consumidor ainda ganhará com a redução nos valores de sua conta de água. No caso das empresas, sejam elas de qualquer porte ou segmento, é possível o emprego de tecnologias avançadas para o tratamento e reuso da água.

A Perenne, empresa especializada no tratamento de água e efluentes, desenvolve sistemas e soluções de reuso de água para governos e companhias nacionais e multinacionais dos setores químico e petroquímico, de papel e celulose, mineração e siderurgia, automotivo, de bebidas e alimentos, têxtil, sucroalcooleiro e também para abastecimento público.

Além disso, a empresa é líder no Brasil em tratamento de água com a tecnologia da osmose reversa, amplamente usada em vários países e cujo mercado cresce cerca de 30% ao ano no Brasil. Além de oferecer resultados com alta qualidade, a osmose reversa consome menor quantidade de produtos químicos se comparada a processos tradicionais de tratamento de água, minimizando o impacto ambiental.

Premiada com Best Practices Award 2008, conferido pela consultoria americana Frost & Sullivan, a brasileira Perenne foi vencedora da categoria Brazilian Water and Wastewater Business Development Strategy Leadership, devido ao seu expressivo crescimento nos últimos quatro anos, com forte ampliação das vendas, distribuição estratégica e expertise no desenvolvimento e uso de tecnologias inovadoras. De 2004 a 2008, período analisado pela consultoria, a Perenne saltou de 20 para 200 colaboradores, atingindo a liderança na tecnologia de osmose reversa no país. Entre os clientes da Perenne estão companhias como a Petrobras, Votorantim Celulose e Papel, Sabesp, CPFL, AmBev, Braskem, Ford, entre outras.

FONTE http://www.revistafator.com.br/ver_noticia.php?not=78468