segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Musicoterapia melhora a qualidade de vida e a pressão arterial de indivíduos hipertensos

A hipertensão arterial é uma doença muito comum, afetando cerca de 25% dos adultos brasileiros, com consequências para o aparelho cardiocirculatório, pois suas complicações elevam as taxas de complicações e morte cardiovascular. Um recente estudo brasileiro demonstrou que a musicoterapia melhora a qualidade de vida e a pressão arterial de indivíduos hipertensos.

Controlar a pressão arterial diminui complicações e pode preservar a qualidade de vida dos pacientes. Estudos mostram os efeitos positivos da música como auxiliar no tratamento de diversas patologias. Um estudo teve como como objetivo avaliar o efeito da musicoterapia na qualidade de vida e no controle da pressão arterial de pacientes hipertensos.

Realizou-se um ensaio clínico controlado que avaliou 50 pacientes de ambos os sexos, maiores que 50 anos, portadores de hipertensão arterial leve, em uso de medicação, matriculados em um serviço multiprofissional para tratamento da hipertensão arterial. Divididos em grupos experimental (GE) e controle (GC).

O GE, além do tratamento convencional, participou de sessões musicoterápicas semanais por doze semanas. O GC permaneceu sob o tratamento padrão do serviço. Antes e após a intervenção foi aplicado nos dois grupos o questionário SF-36 para avaliar a qualidade de vida e verificada a pressão arterial. A voz, importante elemento da comunicação, reflexo do estado físico, psíquico e emocional, foi o principal recurso utilizado.

Os grupos eram inicialmente semelhantes quanto a sexo, idade, escolaridade e qualidade de vida avaliada. Na comparação inicial e final dos pacientes do GE observamos melhora significativa na qualidade de vida e no controle da pressão arterial.

Os autores do estudo concluíram que a musicoterapia contribuiu para a melhora da qualidade de vida e do controle da pressão arterial, sinalizando que essa atividade pode representar um reforço no tratamento de hipertensos.

Fonte: Arquivos Brasileiros de Cardiologia.

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