quarta-feira, 28 de julho de 2010

Estressados não são promovidos

27/7/2010

Horas de trabalho intensas, pressão, falta de tempo para si mesmo e irritação são fatores que fazem parte da rotina da maior parte dos executivos, e parece se encaixar no estereótipo de profissionalismo. Entretanto, pesquisas médicas mostram que esse tipo de comportamento não é a chave para o sucesso. Segundo uma pesquisa da operadora Omint, realizada com 12.057 executivos, o estresse faz mal à carreira e provoca uma queda de até 50% no rendimento do colaborador.

“Além disso, o estresse torna o profissional mais desatento, mais suscetível a erros e mais descontrolado emocionalmente”, resume Caio Soares, diretor médico da operadora Omint e coordenador da pesquisa. Além disso, segundo o diretor, o profissional estressado também costuma faltar mais ao trabalho. “A carreira do funcionário pode ser afetada, colocando em risco promoções e o futuro profissional”, diz Soares.

A pesquisa da Omint mostra ainda que o estresse está por traz de muitas das doenças que afetam os trabalhadores. Isso porque o estresse induz o funcionário a um comportamento perigoso, como má alimentação (95,83% dizem não conseguir manter alimentação equilibrada), falta de tempo e disposição para praticar exercício físico (43,61% são sedentários) e ainda fuma para aliviar a tensão (12,88% são fumantes).

Outra perda significativa está nas faltas e no dinheiro gasto com a saúde do quadro de funcionários. Uma estimativa da International Stress Management Association (Isma-BR) indica que as empresas perdem cerca de R$ 90 bilhões por ano com faltas, baixa produtividade e gastos com a saúde dos estressados.

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